Brasil Carinhoso reforçará combate à extrema pobreza no DF

O governador Agnelo Queiroz participou, nesta quinta-feira (29), da cerimônia de anúncio das novas medidas para ampliação do programa Brasil Carinhoso, no Palácio do Planalto. A iniciativa do governo federal vai estender o atendimento às famílias em situação de extrema pobreza que tenham crianças de 7 a 15 anos de idade, e não mais somente de 0 a 6 anos. No Distrito Federal, o programa reforçará o plano DF Sem Miséria, responsável por um conjunto de ações em benefício de famílias nas mesmas condições. 

Os recursos do Brasil Carinhoso serão repassados a partir de 10 de dezembro. No Distrito Federal, o programa federal complementará as ações locais, em andamento, por meio do repasse de recursos. O aporte será de R$ 500 mil por mês, segundo o secretário de Desenvolvimento Social e Transferência de Renda, Daniel Seidel, que também esteve na cerimônia.

O DF Sem Miséria, lançado pelo GDF em outubro de 2011, engloba um conjunto de ações com o objetivo de erradicar a extrema pobreza. Entre elas, a complementação financeira do Bolsa Família, com cerca de R$ 4 milhões mensais. Atualmente, 6.925 famílias recebem o benefício. Com o aumento dos recursos, o programa ganha reforço importante.

Por meio do DF Sem Miséria, além de garantir transparência, o GDF também organizou o processo de concessão de benefícios dos programas sociais, com a unificação dos cadastros. Medidas como a redução da tarifa de energia elétrica e a qualificação profissional são algumas das ações do programa.

Brasil Carinhoso – Até agora, o programa já retirou 9,1 milhões de pessoas da extrema pobreza. Com a expansão anunciada na manhã de hoje, a expectativa é que sejam atendidas mais 7,3 milhões de pessoas, totalizando 16,4 milhões de beneficiados. “Os resultados obtidos nos motivaram a ampliar o público. Não temos como tirar uma criança da miséria sem tirar dela também toda a sua família”, afirmou a presidenta.

A ação engloba três pilares – renda, educação e saúde – com a garantia de que todas as famílias extremamente pobres com um ou mais jovens de até 15 anos tenham renda mínima superior a R$ 70 por pessoa. Ainda há o investimento em construção e repasse para creches e pré-escolas, com o aumento de 66% na verba destinada à alimentação das crianças.