03/01/2013 às 17:55

GDF ampliará programa de Hipotireoidismo

Atendimento a crianças e adultos é gratuito e realizado nas emergências e ambulatórios das unidades públicas de saúde do DF

Por Secretaria de Saúde

Primeiro serviço oferecido integralmente pelo Sistema Único de Saúde (SUS), o Programa de Hipotireoidismo da Secretaria de Saúde do Distrito Federal oferece atendimento a todas as faixas etárias, desde o intra-útero até a velhice. Totalmente gratuito, com assistência tanto ambulatorial como emergencial, o programa é descrito pela chefe do Núcleo de Genética do Hospital de Apoio da SES/DF, Maria Terezinha Oliveira Cardoso, como de referência para todo o país.

Para 2013 a previsão do núcleo é a de ampliação do atendimento, com a abertura de mais cinco ambulatórios. Atualmente, o serviço é oferecido por oito ambulatórios, localizados nos hospitais de Apoio, de Base, Materno Infantil de Brasília (Hmib ) e da Criança. O programa funciona ainda nas enfermarias e UTIs.
 

“Vamos garantir ao paciente o acesso à assistência de qualidade”, explica Maria Terezinha ao falar que a doença metabólica pode gerar distúrbios graves, que, se não tratados de imediato, podem levar à morte. Por isso no Hospital Materno-Infantil (Hmib) funciona um ambulatório com agenda aberta para casos graves.
 

Referência nacional – Um programa que também é referência nacional do Núcleo de Genética do Hospital de Apoio da Secretaria de Saúde do DF é o Teste do Pezinho Ampliado. A coleta imediata, feita nas maternidades da rede, possibilita diagnóstico, tratamento e acompanhamento de crianças portadoras de uma das 25 doenças investigadas.
 

De acordo com a chefe do núcleo, Maria Terezinha Oliveira Cardoso, graças a esse trabalho o DF tem hoje o melhor índice de cobertura nacional, 95%. Segundo ela, a cobertura alcançada coloca o Teste do Pezinho Ampliado na fase três do Programa Neonatal de Triagem do Ministério da Saúde.
 

Outro avanço é a liberação dos resultados dos casos positivos em até cinco dias e o início do tratamento em, no máximo 10 dias, coloca o programa no patamar de melhor do país. “Sem essa triagem precoce (coleta feita em no máximo 48 horas, em todas as maternidades da rede), muitas vidas seriam perdidas”, conclui Maria Terezinha, chefe do Núcleo de Genética do Hospital de Apoio da SES-DF.
 

O programa atende entre 4 mil e 4,5mil crianças por mês e, segundo Maria Terezinha, é único no país, tanto pela realização de 25 exames de forma rápida e precisa como por ter em suas equipes biólogos, farmacêuticos e médicos com mestrado e doutorado.