10/12/2013 às 17:35, atualizado em 12/05/2016 às 17:53

GDF lança edital para concurso de auditor do Distrito Federal

O salário inicial para o cargo é de R$ 12 mil e inscrições vão até fevereiro

Por Da Secretaria de Tranparência


. Foto: Pedro Ventura / Arquivo

 BRASÍLIA (10/12/13) – O Governo do Distrito Federal vai realizar concurso público com oferta de 60 vagas para o cargo de auditor de controle interno. As oportunidades estão divididas nas especialidades finanças e controle (30 vagas) e planejamento e orçamento (30 vagas). A Fundação Universa será a banca responsável pela organização do concurso.

 

O concurso foi anunciado no Diário Oficial do DF do último dia 2. As inscrições vão de 20 de dezembro a 10 de fevereiro e custam R$ 83,50. Para concorrer ao cargo, que oferece remuneração de R$ 12 mil, é necessário ter nível superior completo, em qualquer área de formação. Veja aqui o edital completo.

 

Nesse concurso as vagas serão distribuídas entre a Secretaria de Estado de Transparência e Controle (STC), Secretaria de Estado de Fazenda (SEF) e Secretaria de Estado de Planejamento e Orçamento (Seplan).

 

Auditor da STC e controlador-adjunto da área de Governo, Luciano Firme, explica que a profissão requer muita responsabilidade e postura ética, pois o auditor trabalha com informações sensíveis da Administração Pública. “No caso da STC, o auditor trabalha não só com as áreas estratégicas da Secretaria, mas, muitas vezes, em parceria com o Ministério Público e com a Delegacia de Repressão aos Crimes Contra a Administração Pública”, acrescentou Luciano.

 

Na STC, o sistema de auditoria implantado permite a realização das atividades via web, de qualquer lugar onde haja acesso à internet, após coletadas as informações nos órgãos e entidades auditadas. “A Secretaria tem investido na aquisição e desenvolvimento de recursos tecnológicos adequados e treinado seu corpo técnico para utilização desses recursos”, esclareceu Luciano.

 

CAPACITAÇÃO – Luciano ressalta a necessidade de o auditor possuir conhecimento aprofundado sobre as áreas em que vai trabalhar, pois as atividades do controle interno podem ser executadas em diversos setores do governo. “Na STC nós auditamos diversas áreas da Administração Pública, por isso é necessário que os auditores tenham formação multidisciplinar. Precisamos de auditores que tenham conhecimento na área de saúde, de tecnologia da informação, de obras, de ciência jurídicas, etc. Todos serão bem-vindos e devidamente capacitados para a realização dos trabalhos”.

 

“Na STC, além da Controladoria-Geral, os auditores poderão ter exercício em outras áreas como aquelas relacionadas à correição, à transparência pública, ao Observatório da Despesa e à área de inteligência da Secretaria”, explicou Luciano.

 

No GDF, a carreira auditoria de controle interno é regida pela Lei 4.448/09, que lhe atribui natureza de carreira típica de Estado e essencial ao desempenho das políticas públicas visando à responsabilidade fiscal. Além de outras prerrogativas, a lei também garante ao auditor independência técnica na realização dos trabalhos.

 

Além da remuneração inicial de R$ 12 mil (com previsão de aumento, até setembro de 2015, para R$ 13.700, no início de carreira e R$ 19.539,48, no final de carreira), o auditor da STC tem como benefícios a indenização de transporte mensal, atualmente em R$ 1.867 (valor relativo a 22 dias de trabalho), o anuênio de 1% sobre o vencimento a cada ano de exercício e a licença prêmio, três vantagens em relação à esfera federal. Também acresce à remuneração dos auditores uma gratificação de titulação e um adicional de qualificação.

 

Os aprovados nesse concurso terão carga horária de 40 horas semanais. Além das 60 vagas para preenchimento imediato, o concurso prevê mais 240 para cadastro reserva.

 

As provas objetivas estão agendadas para 23 de março (para a primeira especialidade) e 30 de março (para a segunda). Haverá, ainda, exame discursivo, sindicância de vida pregressa, curso de formação, com carga horária de 160 horas e, por último, avaliação de títulos.

 

Serão cobrados na primeira etapa, conhecimentos em línguas portuguesa e inglesa, administração pública, financeira e orçamentária, contabilidade, controle interno e externo, economia, auditoria governamental, e planejamento e orçamento.

 

Além disso, é preciso estar em dia com os conhecimentos em direitos financeiro, tributário, constitucional e administrativo.

 

(M.D*)