Serão qualificados 450 médicos e enfermeiros para realizar exames clínicos

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10/02/2014 às 15:43

Saúde oferece curso de rastreamento dos cânceres de colo do útero e de mama

Serão qualificados 450 médicos e enfermeiros para realizar exames clínicos

Por Da Secretaria de Saúde


. Foto: Divulgação

BRASÍLIA (10/2/14) – Cerca de 450 médicos e enfermeiros participam da Capacitação em Rastreamento do Câncer de Colo de Útero e de Mama na Atenção Primária em Saúde. O curso, que termina nesta sexta-feira (14), qualifica esses profissionais para realizar o exame clínico das mamas no momento do Papanicolau, além de incentivar a equipe a pedir o exame de mamografia para as mulheres de 50 a 69 anos.
 

O curso, realizado pela Gerência de Câncer da Secretaria de Saúde do DF, teve início em 5 de janeiro e capacitará os profissionais para a execução do Programa de Rastreio do Câncer Cervical, conhecido como câncer de colo de útero, nas etapas de busca ativa, agendamento, coleta, informações e encaminhamento nas citologias alteradas.
 

“Médicos e enfermeiros são fundamentais para a execução desse programa, cujo objetivo é reduzir a mortalidade por esse tipo de câncer no DF”, afirmou a gerente de Câncer, Cristina Scandiuzzi.
 

O câncer de colo do útero se desenvolve lentamente e se apresenta por uma lesão precursora. Na medida em que for tratada de forma adequada e em tempo hábil, contribui para a redução na incidência da doença. “O método de rastreio é o Papanicolau – exame citopatológico, realizado pela coleta de células do colo do útero – escamosas e glandulares e avaliadas pelo patologista”, explicou Scandiuzzi.
 

PREVENÇÃO – Essta coleta pode ser realizada pela enfermagem e médicos, desde que estejam habilitados por meio de treinamento. “Segundo as diretrizes para o rastreamento dessa patologia pelo Ministério da Saúde e Instituto Nacional do Câncer, existe um protocolo em que se deve instituir esse exame à população-alvo (mulheres entre 25 a 64 anos). Essa idade é o período de maior ocorrência de lesões intraepiteliais de alto grau que, caso não tratadas, evoluirão para o câncer”, esclareceu Cristina.
 

Já o câncer de mama é o que mais mata as mulheres no Brasil e no mundo. O rastreamento mamográfico bienal da população de 50 a 69 anos pode reduzir em 30% a mortalidade por essa neoplasia. “Para o êxito do rastreio organizado, há necessidade de que essa população-alvo seja informada e captada sem obstáculos, tanto no agendamento quanto na realização da mamografia e na busca do resultado”, finalizou a gerente.
 

De acordo com o Sistema de Informações do Câncer do Colo do Útero, em 2013 foram diagnosticados no DF 89 casos de câncer de colo do útero, sendo 74 na faixa etária de risco (25 a 64 anos). Dados informados pelo Sistema de Informação do Câncer de Mama apontam 356 casos de lesões neoplásicas de mama no mesmo, sendo 165 na faixa etária de risco (50 a 69 anos).
 

(V.F./ I.M.*)