25/07/2014 às 15:55

Polícia Civil fecha fábrica clandestina de bebidas em Taguatinga Sul

Falsificador, que já tinha passagem pela polícia, foi preso em flagrante após receber mercadoria de fornecedor

Por Johnny Braga, da Agência Brasília

BRASÍLIA (25/7/14) – A Polícia Civil prendeu dois homens por venda ilegal de bebidas falsificadas. Segundo a corporação, um dos suspeitos fornecia as bebidas adquiridas ilegalmente, e o outro recebia a mercadoria e a distribuía em garrafas com rótulo original de marcas importadas.

 

Os dois homens, um de 59 anos e outro de 64, estavam na mira da polícia desde a última semana, antes de serem presos na tarde desta quinta-feira (24). De acordo com o delegado-chefe da Delegacia de Combate aos Crimes Contra a Propriedade Imaterial (DCPIM), Luiz Henrique Dourado Sampaio, os suspeitos agiam principalmente na região de Taguatinga.

 

“O escritório responsável pela fabricação e distribuição das bebidas no Brasil foi que fez a denúncia e identificou o falsificador. Em dezembro do ano passado, ele havia sido preso pelo mesmo crime”, afirmou.

 

FLAGRANTE – A fábrica clandestina funcionava em uma casa na QSC 19 de Taguatinga Sul. A polícia, ciente do que estaria ocorrendo, passou a monitorar os suspeitos e os flagrou quando um deles entregava garrafas de whisky e vodca ao outro suspeito.

 

O delegado da DCPIM explica como o falsificador agia. “Ele comprava garrafas vazias e com o rótulo original das bebidas e enchia as garrafas com as bebidas falsificadas que ele comprava. Na casa, também foram apreendidos corantes e álcool hospitalar, que supostamente seria utilizado nas composições. Ele negou o uso”, explicou Luiz Henrique.

 

Os suspeitos podem ser condenados na Justiça pelos crimes de falsificação e estelionato. A pena prevista varia entre quatro e oito anos para o primeiro crime e entre quatro e cinco anos para o outro. Somadas as penas, eles podem ficar presos entre quatro e 13 anos.

 

(J.B./M.D*)