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19/09/2014 às 16:09
Foram desviados pelo menos R$ 20 milhões em dois anos
BRASÍLIA (19/9/14) – A Polícia Civil e o Ministério Público do Distrito Federal desarticularam, na manhã desta sexta-feira (19), um esquema de desvio de recursos do Serviço Social do Transporte (Sest) e do Serviço Nacional de Aprendizagem do Transporte (Senat). A operação, intitulada São Cristóvão, cumpriu 21 mandados de busca e apreensão, quatro prisões temporárias e 24 conduções coercitivas de suspeitos em vários endereços do DF, na sede do Sest/Senat, e em Minas Gerais.
A apuração indicou que dirigentes e empregados do Sest e do Senat são suspeitos de desviar, entre 2011 e 2012, pelo menos R$ 20 milhões, originalmente destinados a cursos profissionalizantes. A investigação sugere apropriação e desvio de quantias milionárias, ocultação de bens por meio de “laranjas” e participação em organização criminosa. A polícia não descarta outros crimes como lavagem de dinheiro e formação de quadrilha.
As quatro pessoas presas são: uma ex diretora-executiva da entidade; um coordenador de contabilidade; uma coordenadora de administração; e uma assessora especial. “Estamos tentando checar o paradeiro de outra envolvida, também do departamento executivo. Ainda não é possível dizer se ela está foragida”, explicou o delegado-chefe da Delegacia de Repressão ao Crime Organizado (DECO), Fábio Santos de Souza.
A investigação começou em julho deste ano. “Resolvemos deflagrar a operação hoje porque suspeitamos que os investigados pudessem estar destruindo provas ou fabricando documentos”, completou.
A ação é resultado de investigações da Deco; do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), do Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT); da Controladoria-Geral da União (CGU); e da Receita Federal.
A CGU apontou 23 funcionários que recebiam remuneração superior aos valores definidos pelas entidades e à base salarial no mês de junho de 2013. E ainda apurou que as entidades realizaram o pagamento de quantias milionárias para parentes dos sócios de dirigentes e funcionários.
A investigação foi facilitada pela ostentação dos suspeitos, que adquiriram diversos carros e mansões de luxo nos últimos anos.
(B.F./M.D.*)