04/11/2014 às 21:45

Projeto Ame, mas não sofra! comemora 1,4 mil atendimentos em um ano de atuação

Data será lembrada com evento em homenagem aos participantes dos cursos e bate-papo com psiquiatras

Por Da Redação, com informações da Secretaria de Justiça

 

BRASÍLIA (4/11/14) – O projeto Ame, mas não sofra!, da Subsecretaria de Políticas Sobre Drogas (Subad), da Secretaria de Justiça, Direitos Humanos e Cidadania (Sejus) completa um ano nesta quarta-feira (5). Para comemorar, haverá uma programação com homenagens a participantes dos cursos e bate-papo com psiquiatras que abraçaram o projeto, e simpatizantes da causa.

 

A mãe do cantor e compositor Renato Russo, Carminha Manfredini, é convidada para dar seu testemunho de como foi ser mãe de um dependente químico em uma época em que pouco se falava sobre o assunto. Ela é uma das apoiadoras da iniciativa da Secretaria de Justiça.

 

O projeto é voltado para apoio às famílias de dependentes químicos, os chamados codependentes. Em um ano de atuação, foram realizadas cinco edições do Curso de Multiplicadores de Ações de Apoio às Famílias de Dependentes Químicos, tendo formado 602 pessoas. Também foi atingida a marca de 1.464 atendimentos a familiares de usuários de drogas e profissionais e voluntários atuantes na área.

 

Além disso, foram feitos 864 atendimentos nas Unidades de Apoio às Famílias. Atualmente, os atendimentos são realizados na Unidade de Apoio às Famílias, localizada na Zona Industrial, Estação Rodoferroviária, Ala Sul, Sala 09.

 

“O grande mérito desse projeto é formar uma rede de atenção às pessoas que convivem com o drama de quem usa droga. É preciso conhecer a natureza do problema para poder ajudar e é esse conhecimento que estamos oferecendo por meio do Ame, mas não sofra!”, diz o secretário de Justiça, Claudio Monteiro.

 

OBJETIVO – A maioria das famílias de dependentes químicos adoece emocionalmente por se culparem pela doença de seus entes queridos, atingindo alto grau de codependência e sofrendo os seus males, que por vezes resultam em: depressão, síndrome do pânico..

 

Essas famílias, em grande parte, sentem vergonha, sofrem em silêncio, sozinhas, isoladas, e se preocupam apenas com o tratamento do familiar adicto, esquecendo-se de si mesmas.

 

O projeto Ame, mas não sofra! tem como público-alvo os familiares, uma vez que cabe a eles importante papel na recuperação do dependente químico e também na prevenção do uso de drogas.

 

A equipe do projeto está capacitada para fornecer informações sobre codependência, dependência química, e tratamentos existentes, por meio de atendimentos individuais e de palestras coletivas.

 

Confira a programação completa aqui

 

Serviço:

Um ano do projeto Ame, mas não sofra!

Dia: 5 de novembro

Hora: 10h

Local: Hall de entrada da Secretaria de Justiça (Estação Rodoferroviária).