31/12/2014 às 11:10

Investimentos afastam apagão

Construção de subestações, linhas de distribuição e troca de postes oferecem segurança energética para Brasília

Por Da Redação

BRASÍLIA (31/12/14) – Depois de muitos anos sem receber investimentos significativos o setor energético de Brasília ganhou reforço nos últimos tempos. O resultado foi imediato: a população percebeu os resultados do trabalho, conforme aponta o Índice de Satisfação da Qualidade Percebida, monitorado pela Associação Brasileira de Distribuidores de Energia Elétrica, que em 2013 chegou a 66,1%. Em 2014 o percentual foi 72,4% em tempo de chuva, e 79% em tempo de seca.

 

O investimento, entre 2011 e 2014, foi de R$ 663 milhões. Com isso a Companhia Energética de Brasília (CEB) conseguiu minimizar os riscos de apagões na capital federal. Principalmente com a construção de novas e modernas subestações, mudança de linhas de distribuição e troca de postes e de lâmpadas da iluminação pública, o Distrito Federal ganhou mais segurança no abastecimento energético.

 

Para que a CEB chegasse a esse novo estágio de segurança energética, foi criada uma nova estratégia de fornecimento de energia em formato de anel, procedimento que, por ser circular e interligar várias subestações, quando uma parte do sistema apresentar problema, a rede continuará energizada e o fornecimento é garantido pela parte não afetada.

 

A maior parte das obras foi feita para atender a demanda da Copa do Mundo de 2014 e ficou como legado para os brasilienses. Com todo esse investimento, o Distrito Federal se tornou uma das poucas unidades da Federação a cumprir todas as exigências da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) para o Mundial. Por aqui, foram elencadas 10 obras prioritárias ao custo de R$ 137,4 milhões, todas finalizadas e em pleno funcionamento.

 

A primeira delas, entregue em 2012, foi a Linha de Distribuição de Alta Tensão Santa Maria Mangueiral. De acordo com a CEB, mais cinco linhas foram implantadas formando um anel de 138KV. Em junho de 2013, foi inaugurada a Subestação Estádio Nacional, que além de atender a arena com dois alimentadores beneficia empresas e residências do Plano Piloto com outros 28 equipamentos. Com investimento de R$ 23,4 milhões, a subestação foi construída no coração da capital federal com o emprego de tecnologia da Coreia do Sul.

 

Os equipamentos, que são compactos, ocupam apenas 50m², metragem que equivale a um quarto do utilizado por uma subestação convencional. Reformas – Para dar mais confiabilidade, diversas outras subestações foram reformadas, e outras, criadas.

 

Uma das mais importantes é a Subestação Hípica, que recebeu investimento de R$ 12,9 milhões. Com isso, a Subestação Brasília Centro passou a ser alimentada por todas as fontes disponíveis no DF e, futuramente, esse mesmo sistema deverá fornecer energia para a instalação do Veículo Leve sobre Trilhos (VLT).