08/10/2015 às 15:28

Paralisação de servidores afeta serviços da saúde

Veja como está o atendimento nesta quinta-feira (8) nas unidades da rede pública

Por Da Agência Brasília, com informações da Secretaria de Saúde

Devido à paralisação de servidores públicos, em protesto desde as 10 horas desta quinta-feira (8), em frente ao Palácio do Buriti, alguns serviços da saúde pública de Brasília estão comprometidos. O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) age em todas as regiões do Distrito Federal. A greve atinge a parte administrativa. A quantidade de viaturas para atendimento está normal. O Hemocentro funciona com atendimento reduzido.

PLANO PILOTO

Hospital de Base: no ambulatório, atendimento somente em oftalmologia. As consultas são remarcadas. Na emergência e oncologia clínica (radioterapia, quimioterapia), atendimento normal.

Hospital Materno-Infantil de Brasília: ambulatório parado. Atendimento apenas na emergência. Nos dois centros de saúde da regional (612 e 514 Sul), atendimento normal.

SOBRADINHO

Hospital regional: atendimento só na emergência com dois pediatras, três ortopedistas, dois cirurgiões e três clínicos. No ambulatório, consultas e cirurgias eletivas foram remarcadas.
Centros de saúde: 30% dos atendimento mantidos.
UPA: atendimento normal com dois médicos pela manhã, dois escalados para a tarde e dois para a noite.

BRAZLÂNDIA

Hospital regional: atendimento só em casos urgentes e emergências. Ambulatório parado.
Centros de saúde: os dois estão funcionando.
Postos de saúde da família: as cinco unidades estão com 30% do atendimento.

CEILÂNDIA

Hospital regional: ambulatório com atendimento precário em proctologia, gastroenterologia e pediatria. Centro cirúrgico apenas para emergência. Centro obstétrico com funcionamento normal. O pronto-socorro adulto tem sete técnicos de enfermagem para 97 pacientes internados. Médicos atendem apenas casos graves (classificação vermelhas e laranja). Clínica de internação está com escala mínima de pessoal.
Centros de saúde: unidades nº 3, 11, 7, 8, 5, 10, 6 estão totalmente paradas; as demais têm alguns serviços funcionando, como sala de vacina. Apenas os gerentes trabalham.

GAMA

Hospital regional: emergência funcionando normalmente. No ambulatório, o atendimento é feito apenas na sala de curativo de diabetes.
Centros de saúde: as sete unidades trabalham com equipe reduzida.

GUARÁ

Hospital regional: atendimento normal na emergência. No ambulatório, só a oftalmologia parou.
Centros de saúde: atendimento reduzido.
Laboratório regional: todos os técnicos aderiram ao movimento.

ESTRUTURAL

Centro de saúde: não está atendendo.

TAGUATINGA

Hospital regional: atendimentos apenas na emergência. Ambulatório parado.

NÚCLEO BANDEIRANTE, RIACHO FUNDO E PARK WAY

Centros de saúde: os quatro estão parados.
UPA: funciona normalmente.

PARANOÁ

Hospital regional: pronto-socorro atende normalmente. O centro cirúrgico funciona parcialmente, assim como o ambulatório.
Centro de saúde: funcionam atendimentos em odontologia, farmácia e Rede Cegonha.
Postos de saúde rural: as cinco unidades funcionam parcialmente.

ITAPOÃ

Centro de saúde: só funcionam sala de vacinas e farmácia. Há médicos, mas faltam técnicos de enfermagem.

PLANALTINA

Hospital regional: atendimento normal na emergência.
Centros de saúde: atendimento suspenso.

SANTA MARIA

Hospital regional: ambulatório funciona normalmente, assim como a emergência. Apenas as cirurgias eletivas foram suspensas.
Centros de saúde: as duas unidades e as 13 equipes da Estratégia Saúde da Família estão paradas.

SAMAMBAIA

Hospital regional: cirurgias canceladas; a emergência funciona com equipe reduzida de técnicos. No ambulatório, apenas uma infectologista está atendendo.
UPA: um médico está atendendo.
Centros de saúde: os quatro funcionam parcialmente.
Clínicas de família: as quatro funcionam parcialmente.