10/11/2015 às 19:41, atualizado em 01/12/2016 às 17:14

DF é confirmado como sede do Consórcio Brasil Central

Bloco que reúne o Distrito Federal e outras cinco unidades da Federação foi oficializado na tarde desta terça-feira (10)

Por Mariana Damaceno, da Agência Brasília

. Foto: Tony Winston/Agência Brasília

Atualizado em 10 de novembro de 2015, às 18h34

O Consórcio Interestadual de Desenvolvimento do Brasil Central foi oficializado na tarde desta terça-feira (10), durante cerimônia de assinatura de termo de compromisso, no Memorial JK. O bloco, uma associação pública de natureza autárquica, terá sede em Brasília e contará com autonomia administrativa e financeira, com patrimônio e receita próprios.

“Brasília traz uma série de facilidades por estar próximo dos poderes da República e é um local central no País; ficamos muito honrados com a escolha”, definiu o governador Rodrigo Rollemberg, ao explicar que haverá atividades em todas as unidades da Federação que integram o consórcio.

Durante a oficialização, o governador de Goiás, Marconi Perillo, foi apresentado como o primeiro presidente. “A boa política sempre é capaz de construir boas soluções e as boas políticas nascem do diálogo e da cooperação”, disse.

A ideia é que a parceria entre o Distrito Federal e as outras cinco unidades da Federação (Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Tocantins e Rondônia) trabalhe inicialmente em seis frentes principais — agropecuária, educação, empreendedorismo, industrialização, inovação e logística —, que trarão benefícios aos cerca de 20 milhões de moradores que compõem essas regiões. Para o chefe do Executivo de Brasília, “o consórcio otimiza a força desses estados no sentido de buscar recursos e amplia a força política do Centro-Oeste”. Segundo Rollemberg, a iniciativa faz com que as unidades da Federação deixem de competir e tenham como prioridade a cooperação.

O protocolo de intenções que oficializou a participação do DF no consórcio foi ratificado na quarta-feira (4) pela Câmara Legislativa, por meio do Projeto de Lei nº 677. O documento reúne ações para fomentar o crescimento do Distrito Federal e dos outros participantes do grupo.

Orçamento
O Consórcio Interestadual de Desenvolvimento do Brasil Central contará com quadro próprio de servidores, todos pagos com orçamento do bloco. Cada unidade da Federação contribuirá, anualmente, com R$ 1,9 milhão para financiar as atividades. “A partir de agora, também vamos buscar recursos do BID [Banco Interamericano de Desenvolvimento], do BNDES [Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social] e poderemos participar de eventos internacionais de forma consorciada para que fique mais barato para todo mundo, e assim teremos mais chances de conseguir investimentos para toda a região”, adiantou Rollemberg.

Além dos chefes do Executivo integrantes do bloco, estiveram no evento secretários de Estado, representantes do Legislativo e outras autoridades.

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