16/12/2015 às 20:11

Rollemberg visita Instituto de Cardiologia do Distrito Federal

Ida do governador à unidade de saúde marca Semana de Mobilização Nacional para a Doação de Medula Óssea

Por Mariana Damaceno, da Agência Brasília


. Foto: Tony Winston/Agência Brasília

Atualizada em 17 de dezembro de 2015, às 13h27

A reportagem da Agência Brasília errou ao informar que Beto Albuquerque é deputado federal. Ele foi parlamentar por quatro mandatos consecutivos, de 1999 ao início de 2015. Beto é vice-presidente do Partido Socialista Brasileiro. Foi escolhido em 2014 para concorrer como candidato a vice-presidente na chapa de Marina Silva, depois da morte de Eduardo Campos.

O governador Rodrigo Rollemberg esteve na tarde desta quarta-feira (16) no Instituto de Cardiologia do Distrito Federal, que fica no complexo do Hospital das Forças Armadas, no Cruzeiro Novo. A visita marca a Semana de Mobilização Nacional para a Doação de Medula Óssea, instituída pela Lei Pietro (Lei nº 11.930) em 2009 para ocorrer anualmente de 14 a 21 de dezembro. 

O chefe do Executivo local foi recebido pela superintendente da unidade, médica Núbia Vieira, e pelo autor da lei, ex-deputado federal Beto Albuquerque (PSB-RS). “Fico muito feliz como brasiliense e como brasileiro de ver os resultados produzidos em um hospital como esse, que faz parte do SUS, o nosso Sistema Único de Saúde”, disse Rollemberg. De acordo com a superintendente, 80% dos atendimentos do instituto são prestados a pacientes da rede pública.

Desde a inauguração da Unidade de Transplante de Medula Óssea do instituto, em 18 de junho de 2014, foram feitos 89 transplantes desse tipo. Em 2015, até agora, já são 51 cirurgias, quantidade maior que o total do ano passado. “Somos recordistas no Brasil. Nossos números de todos os transplantes neste ano são maiores que em 2014”, destacou Núbia.

A unidade leva o nome de Pietro Albuquerque, filho do vice-presidente do PSB, que morreu de um tipo severo de leucemia, aos 19 anos, em 3 de fevereiro de 2009, mesmo ano da sanção da lei e depois de lutar mais de um ano contra o câncer.

No Instituto de Cardiologia do DF, que funciona desde abril de 2009, são realizados transplantes de coração, fígado, córnea e medula óssea — autólogo (do próprio paciente) e alogênico (de um doador diferente).

Incentivo à causa
A Lei nº 11.930, de 22 de abril de 2009, estabelece que a Semana de Mobilização Nacional para Doação de Medula Óssea seja um período para atividades de esclarecimento e incentivo à causa. As ações, segundo o texto, devem envolver órgãos públicos e entidades privadas a fim de orientar sobre os procedimentos para o cadastro de doadores no Registro Nacional de Doadores de Medula Óssea, o Redome.

Cadastro de doadores
Para se cadastrar, é preciso ir à Fundação Hemocentro de Brasília onde será coletada uma pequena amostragem (5 mililitros) de sangue para checar as informações genéticas. Os dados são incluídos no Redome, e a compatibilidade é verificada sempre que surge um paciente. Caso seja compatível, a pessoa poderá decidir se quer ou não fazer a doação.

Para Beto Albuquerque, o principal problema para encontrar doadores não está ligado apenas à falta de interessados em se cadastrar. Além disso, segundo ele, é preciso que quem já está inscrito atualize constantemente os dados. “Atualmente, 15% dos doadores compatíveis não são encontrados devido ao endereço errado na ficha.” 

Veja a galeria de fotos:

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