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22/06/2016 às 14:30, atualizado em 22/06/2016 às 17:52
Com entrada franca, mostra apresenta cinco obras do artista plástico Antônio Delei em parceria com a artesã Evelyn Tom Back
O colorido dos fios e o cuidado dos pontos dão vida a imagens da cultura nacional. Chega nesta sexta-feira (24) ao Palácio do Buriti a mostra de tapetes Aventura Modernista Brasileira, que contará com seis obras feitas pelo artista plástico Antônio Delei e pela artesã Evelyn Tom Back. Inspiradas no quadro Abaporu, de Tarsila do Amaral, as peças ficarão expostas no Salão Branco, até 13 de julho.
Os tapetes são fruto de um trabalho de cinco anos. Nascido em Minas Gerais e morador de Brasília desde 1960, Antônio Delei, de 63 anos, sempre se interessou pelo modernismo brasileiro. “Abaporu é uma pintura icônica desse período. Nos tapetes, eu represento a criatura do quadro visitando outros países, como a Grécia e a Índia”, explica. “A ideia é mostrar a arte indígena brasileira interagindo com outras tribos”, completa.
Formado em artes plásticas pela Universidade de Brasília, Antônio fez os desenhos em telas especiais para bordado. Estas foram então trabalhadas por Evelyn, também de 63 anos, artesã e bordadeira há 24 anos. “Os tapetes são de lã. O ponto usado é originário de Pernambuco e chama-se casa caiada. Cada uma das peças tem entre 160 mil e 180 mil pontos”, descreve a mineira, que mora em Brasília há 41 anos. Os tapetes têm, em média, 1,8m x 1,5m.
A mostra é organizada pelo Museu Vivo da Memória Candanga, tem entrada franca e pode ser visitada de segunda a sexta, das 9 às 18 horas.
Movimento artístico e cultural surgido no começo do século 20, o modernismo brasileiro teve como objetivo romper com correntes estéticas tradicionais da época e experimentar novas técnicas, linguagens e temáticas, em busca de uma identidade nacional.
O ponto de partida do movimento foi a Semana de Arte Moderna, de 11 a 18 de fevereiro de 1922, em São Paulo. Entre os principais artistas representantes do movimento que participaram do evento estão Anita Malfatti, Graça Aranha, Heitor Villa-Lobos, Mário de Andrade e Oswald de Andrade.
Abaporu é uma obra clássica do modernismo brasileiro. Pintada em 1928 pela artista Tarsila do Amaral, traz a imagem de um homem com grandes pés e mãos, ao lado de um cacto, sob um fundo de sol e céu azul. O nome da pintura é de origem tupi-guarani e significa “homem que come gente”.
Edição: Marina Mercante