23/06/2016 às 08:10, atualizado em 06/11/2017 às 11:52

Tarifa de R$ 1 começa a valer em todos os restaurantes comunitários

O valor pode ser pago por pessoas que têm Cadastro Único e sejam membros de família com renda mensal de até R$ 2,64 mil

Por Guilherme Pera, da Agência Brasília

A partir desta quinta-feira (23), os restaurantes comunitários começam a vender almoço pelo preço de R$ 1 para usuários inscritos no Cadastro Único (CadÚnico) do governo de Brasília e que também sejam membros de família com renda mensal de até R$ 2,64 mil (equivalente a três salários mínimos) ou até R$ 440 per capita. Para os demais, o valor cobrado continua sendo R$ 2.

O anúncio da redução das tarifas de R$ 3 para R$ 2 foi feito há um mês. Até hoje, apenas o Restaurante Comunitário do Sol Nascente, inaugurado em 23 de maio, oferecia a tarifa de R$ 1.

Restaurantes comunitários que estão em funcionamento

Os 13 restaurantes comunitários em funcionamento no DF estão distribuídos em 12 regiões administrativas. Há dois em Ceilândia (sendo um no Sol Nascente) e um em cada uma das seguintes regiões: Brazlândia, Estrutural, Gama, Paranoá, Planaltina, Recanto das Emas, Riacho Fundo II, Samambaia, Santa Maria, São Sebastião e Sobradinho II.

Restaurante_Comunitario_do_DF_AgenciaBrasilia

Os restaurantes funcionam de segunda a sábado, das 11 às 14 horas. São servidas aproximadamente 17 mil refeições por dia. A unidade mais movimentada é a do Gama – cerca de 1,8 mil refeições diariamente, quantidade que aumenta às sextas-feiras para cerca de 2,5 mil.

Os estabelecimentos do Gama, de Ceilândia, de Planaltina, do Riacho Fundo II e de Sobradinho II passaram por reforma neste ano. Com os ajustes finais feitos antes da inauguração da unidade do Sol Nascente, o custo total das intervenções foi de R$ 473.835,93. O restaurante do Itapoã está fechado desde 20 de fevereiro, quando a empresa vencedora da licitação desistiu de prestar o serviço.

Onde comprar o tíquete de valor reduzido do restaurante comunitário

A compra do tíquete no valor de R$ 1 é feita no guichê exclusivo para atendimento do CadÚnico, mediante apresentação de documento de identidade. Caso não haja caixa específico para isso no restaurante, serão distribuídas senhas para comprar a entrada nas lojas de Conveniência do BRB, onde se checará a inscrição.

A estimativa é que pelo menos 3,4 mil pessoas sejam beneficiadas, por dia, em todo o DF – algo em torno de 20% dos frequentadores. A diminuição da tarifa aumentará em R$ 1 milhão o subsídio pago pelo governo de Brasília, valor que corresponde à diferença entre o custo da refeição (R$ 5,40) e as quantias de R$ 1 e R$ 2 repassadas à população.

Para se inscrever no CadÚnico, deve-se ligar para o 156 e marcar atendimento em um dos centros de referência de assistência social (Cras) da Secretaria do Trabalho.

Edição: Gisela Sekeff