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19/07/2016 às 12:59, atualizado em 09/08/2016 às 15:39
Colaborador na criação do PAS e das cotas sociais, professor emérito da UnB foi velado nesta terça-feira (19) no cemitério Campo da Esperança
O governador de Brasília, Rodrigo Rollemberg, juntou-se a familiares, amigos, alunos e colegas acadêmicos do professor Lauro Morhy, no velório do ex-reitor da Universidade de Brasília (UnB), na manhã desta terça-feira (19), no cemitério Campo da Esperança, na Asa Sul. O corpo será encaminhado ao Jardim Metropolitano, em Valparaíso (GO), para ser cremado.
Governador Rodrigo Rollemberg e a viúva de Lauro Morhy, Wilma Morhy, com quem o professor foi casado durante 48 anos. Foto: Tony Winston/Agência Brasília
“Lauro pode ser considerado uma das figuras mais importantes na história da ciência em Brasília”, disse Rollemberg. “Ele foi fundamental para a criação do Programa de Avaliação Seriada (PAS) e para a expansão da UnB a outras regiões do Distrito Federal”, completou.
Com a capela cheia, as pessoas precisaram se revezar para prestar as últimas homenagens a Morhy. Além de textos religiosos, alguns amigos levaram instrumentos musicais, e diversas canções foram tocadas durante o velório.
Também estiveram no local o diretor-presidente da Agência Reguladora de Águas, Energia e Saneamento do Distrito Federal (Adasa-DF), Paulo Salles, e o reitor da UnB, Ivan Marques de Toledo Camargo.
Nascido em Guajará-Mirim (RO), Lauro Morhy formou-se em química pela Universidade Federal do Pará. Na década de 1970, ingressou como professor de química da UnB e lecionou, posteriormente, no curso de biologia. Em 2006, foi agraciado com o título de professor emérito da instituição, após quase uma década como reitor.
Morhy ajudou a criar o Programa de Avaliação Seriada (PAS) e a política de cotas para negros e indígenas na UnB. Com a construção do campus em Planaltina, iniciou o processo de expansão da universidade. Também foi um dos responsáveis por consolidar o programa de pós-graduação em biologia celular, sendo o primeiro cientista no Brasil a fazer o sequenciamento completo de uma proteína, ainda nos anos 1980.
Foi presidente da Associação Brasileira de Química e consultor em órgãos federais como o Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) e a Financiadora de Estudos e Projetos (Finep).
Lauro Morhy, de 76 anos, lutava contra um câncer na próstata há cerca de 10 anos. Era casado com Wilma Morhy há 48 anos. O casal não teve filhos.
Edição: Marina Mercante