20/07/2016 às 14:38, atualizado em 13/12/2016 às 13:49

Polícia Militar ficará de prontidão no Torre Palace até o fechamento de fenda no muro

Após buscas por suspeitos de incêndio no terceiro andar do antigo hotel, militares encontraram uma mochila com roupas

Por Ádamo Araujo, da Agência Brasília

Uma viatura da Polícia Militar do Distrito Federal ficará de prontidão no antigo Hotel Torre Palace até que um buraco no térreo seja tampado. O objetivo é impedir novas invasões. O fechamento da fenda é de responsabilidade da Subchefia da Ordem Pública e Social, da Casa Militar.

Equipe do Corpo de Bombeiros combateu incêndio no Torre Palace na manhã desta quarta-feira (20).

Equipe do Corpo de Bombeiros combateu incêndio no Torre Palace na manhã desta quarta-feira (20). Foto: Tony Winston/Agência Brasília

Por volta das 6 horas desta quarta-feira (20), uma equipe do Corpo de Bombeiros Militar foi acionada para combater um foco de incêndio em dois cômodos do terceiro andar do Torre Palace, no Setor Hoteleiro Norte. As chamas foram controladas em cerca de meia hora. Os bombeiros constataram um buraco no muro de proteção, mas não havia ninguém dentro do prédio. Foi encontrada uma mochila com roupas.

Os militares usaram uma escada para acessar o andar e, após o controle do fogo, fizeram uma varredura por possíveis vítimas desmaiadas ou pessoas escondidas; ninguém foi encontrado. De acordo com a Secretaria da Segurança Pública e da Paz Social, não há necessidade de perícia no local, já que o incêndio foi pequeno.

O muro no antigo hotel foi erguido há cerca de um mês no térreo e no primeiro andar, logo após a desocupação promovida pelas forças de segurança em 5 de junho.

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Com a estrutura comprometida, o prédio foi condenado pela Defesa Civil do DF. Ainda assim, os bombeiros frisaram que o incêndio de hoje não causou maiores danos.

A Polícia Militar tem feito policiamento rotineiro ao redor do edifício. Os donos do antigo hotel são os responsáveis pela vigilância do local, mas, por omissão dos proprietários, o governo de Brasília tem atuado para evitar que o abandono prejudique a segurança e a saúde públicas.

Edição: Marina Mercante