Praça do Relógio recebe sétima edição do Circuito Ecosol

Começou nesta quinta-feira (11) e terminará no sábado (13) a sétima edição do Circuito Ecosol. O evento ocorre na Praça do Relógio, em Taguatinga, onde passam cerca de 100 mil pessoas diariamente. Vinte e sete expositores comercializam artesanatos produzidos seguindo os preceitos da economia solidária: cooperação e sustentabilidade.

Praça do Relógio, no centro de Taguatinga, recebe feira de artesanato até sábado (13). Foto: Renato Araújo/Agência Brasília

No sábado, as atividades comerciais se encerrarão às 12 horas, e o resto do dia será de troca de experiências entre os feirantes. Além disso, os produtores orientarão o público com relação à produção. A meta é que a feira seja levada para todas as regiões administrativas.

A auxiliar de idosos Maria Helena Ferreira, de 62 anos, passa todos os dias pela praça. “Vim resolver um problema no banco e vi a feira. Gosto muito de artesanato e aproveitei para ver os preços de alguns produtos”, contou.

O Circuito Ecosol é organizado pela Secretaria do Trabalho, Desenvolvimento Social, Mulheres, Igualdade Racial e Direitos Humanos do Distrito Federal e pelo Fórum de Economia Solidária do DF e Entorno. Eles ocorrem de acordo com a disponibilidade dos produtores. Ainda não há previsão para a próxima edição. A ideia é que o espaço para montar a feira seja cedido pela administração regional correspondente.

O Parque da Cidade recebeu a primeira edição do Circuito Ecosol, em julho de 2015. Em outubro, a feira passou por Águas Claras. Em 2016, ela foi montada duas vezes no Setor Bancário Norte, uma na Câmara Legislativa e outra na Centrais de Abastecimento do DF (Ceasa).

O que é a economia solidária

Patrícia Ferreira de Almeida, de 43 anos, é uma dos 27 expositores no Circuito Ecosol. Foto: Renato Araújo/Agência Brasília

Economia solidária é uma forma de comercialização baseada em democracia e cooperação. Não existe hierarquia entre trabalhadores e patrões. A produção não pode afetar o meio ambiente, usar substâncias transgênicas e beneficiar grandes empresas.

A artesã Patrícia Ferreira de Almeida, de 43 anos, diz que a economia solidária é uma nova maneira de produzir, de consumir e de comercializar. “O que é valorizado é o bem-viver das pessoas, como elas estão produzindo e o que fazem com os resíduos da produção.”