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12/08/2016 às 19:02, atualizado em 22/08/2016 às 20:05
De acordo com boletim epidemiológico da Secretaria de Saúde, de 3 de janeiro a 6 de agosto, foram 1.359 ocorrências
Ao contrário do informado anteriormente pela Agência Brasília, a Secretaria de saúde registrou 111 novos casos de caxumba entre moradores de Brasília, e não 201.
A Secretaria de Saúde registrou 111 novos casos de caxumba em moradores do Distrito Federal desde a semana passada. Os dados constam do Boletim Epidemiológico nº 8, divulgado nesta sexta-feira (12). De 3 de janeiro a 6 de agosto, foram 1.359 ocorrências (97,9%) em residentes da capital federal de um total de 1.387.
A maioria dos infectados (809) é de pessoas do sexo masculino, e a maior incidência por faixa etária, entre adultos de 20 a 49 anos (622). As regiões administrativas com mais casos são Ceilândia (267), Taguatinga (164) e São Sebastião (125).
As maiores incidências a cada 100 mil habitantes acumuladas se mantêm no Setor de Indústria e Abastecimento (SIA), com 889,7, no Varjão (407,4) e em São Sebastião (129,5). Os números do SIA podem estar relacionados a um surto ocorrido no Centro de Progressão de Pena, que fica naquela região administrativa, aliado ao fato de ela ser a que tem a menor população no DF.
De acordo com o boletim, até 6 de agosto, foram notificados 50 surtos isolados em Brasília, distribuídos em 13 regiões: Candangolândia, Ceilândia, Cruzeiro, Gama, Guará, Lago Sul, Núcleo Bandeirante, Plano Piloto (Asa Sul), Riacho Fundo, Samambaia, São Sebastião, Sobradinho e Taguatinga — 28 em escolas; 13 em residências; 1 em complexo penitenciário; e 8 em outros locais.
Segundo a Secretaria de Saúde, define-se como surto da doença a existência de dois ou mais casos no mesmo local e com intervalo de tempo de até 35 dias entre eles.
A Secretaria de Saúde alerta para a necessidade de isolamento social dos pacientes de, no mínimo, 10 a 15 dias — contados a partir dos primeiros sinais e dos sintomas da doença. Como a contaminação ocorre por meio de gotículas de saliva, recomenda-se evitar ambientes aglomerados e fechados e não compartilhar copos e talheres. Também é importante ingerir líquidos.
Não existe um tratamento específico para a doença. O combate é feito pela vacinação ainda na infância. Na rede pública de saúde, a vacina tríplice viral (que protege contra caxumba, sarampo e rubéola) pode ser aplicada no primeiro ano de vida; a vacina tetra viral (caxumba, sarampo, rubéola e varicela) é dada a partir dos 15 meses de idade.
Para crianças e adolescentes de até 19 anos, são duas doses do medicamento, e, para pessoas de 20 a 49 anos, é apenas uma dose da vacina tríplice viral. A prevenção pode ser feita durante todo o ano nos centros de saúde.
Febre, calafrios, dores de cabeça e musculares — ao mastigar ou engolir — e fraqueza são os sintomas mais comuns da caxumba. A doença também é caracterizada pelo aumento de glândulas salivares, que fazem o rosto inchar.
A incubação do vírus (período de contaminação até aparecer os primeiros sintomas) pode variar de 12 a 25 dias. Em média, aparece por volta dos 16 a 18 dias.
Edição: Raquel Flores