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30/08/2016 às 12:42, atualizado em 05/12/2016 às 15:56
A cerimônia foi nesta terça-feira (30), com participação de 39 instituições dos governos distrital e federal
Os procedimentos para o revezamento da tocha paralímpica, em Brasília, foram assinados, nesta terça-feira (30), entre 39 instituições do governo de Brasília e do governo federal. O Protocolo Tático Integrado de Segurança Pública e Defesa Civil para o Revezamento da Tocha Paralímpica Rio 2016 no Distrito Federal estabelece a integração entre órgãos distritais e federais durante a passagem da chama paralímpica pela cidade, em 1º de setembro, de forma a garantir a tranquilidade da celebração. As ações estão divididas em três eixos: segurança pública, inteligência e defesa. O documento é sigiloso e não será divulgado.
A assinatura do protocolo confirma a formação de uma rede de segurança pública. “Nele, as forças de segurança têm papéis e planos de contingência. Se um órgão falha, outro assume”, explica a secretária da Segurança Pública e da Paz Social, Márcia de Alencar. Assim, as medidas relacionadas à defesa ficam sob responsabilidade das Forças Armadas (Aeronáutica, Marinha e Exército); as de inteligência, pela Agência Brasileira de Inteligência (Abin), áreas especializadas das Polícias Militar e Civil, além da Polícia Federal; e da segurança pública, como o deslocamento da tocha, pelos diversos órgãos de segurança distrital.
Esse é o quinto protocolo assinado por ocasião da Olimpíada e Paralimpíada. “Para cada um, nós temos um plano integrado”, conta Márcia. A menor quantidade de órgãos envolvidos se deve à complexidade reduzida da cerimônia. Na Olimpíada, quando a cidade recebeu o revezamento da tocha e sediou dez jogos de futebol, foram 44 agências envolvidas, cinco a mais que para a Paralimpíada.
“Temos um legado para a segurança pública do Distrito Federal. A tocha encerra um ciclo de grandes acontecimentos em 2016, em Brasília, o que nos permite dizer que Brasília está preparada como capital da República para quaisquer circunstâncias de eventos nacionais e internacionais. Certamente, o ouro olímpico da segurança está confirmado”, afirma a secretária da Segurança Pública e da Paz Social. O desempenho da capital na organização da Olimpíada também foi destacado pela secretária do Esporte, Turismo e Lazer, Leila Barros. “Brasília mostrou a capacidade de estar na rota de grandes eventos”, diz.
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Também participaram da cerimônia o comandante da Polícia Militar do Distrito Federal, coronel Marcos Antônio Nunes de Oliveira; o comandante do Corpo de Bombeiros Militar do Distrito Federal, coronel Hamilton Santos Esteves Junior; o diretor-geral da Polícia Civil do Distrito Federal, Eric Seba; o chefe da Comunicação Institucional e Interação Social, Luciano Suassuna; o diretor-geral do Departamento de Trânsito do Distrito Federal, Jayme Amorim; o coordenador-geral da Comissão Distrital e Defesa Civil para os Jogos Olímpicos Rio 2016; Nelson Werlang Garcia; o coordenador-geral de Inteligência Nacional da Agência Brasileira de Inteligência, do Gabinete de Segurança Institucional da Presidência da República, Renan Barbosa Monteiro Soares; o comandante da Capitania Fluvial de Brasília, capitão de fragata Francisco de Assis Custódio; o comandante do Comando Militar do Planalto, coronel Walter Augusto Teixeira; o secretário da Secretaria Extraordinária de Segurança de Grandes Eventos, Andrei Passos Rodrigues; o representante do Departamento da Força Nacional de Segurança Pública, tenente-coronel do Corpo de Bombeiros Militar de Pernambuco Francisco de Assis Cantarelli Alves.
Edição: Gisela Sekeff