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01/09/2016 às 21:10, atualizado em 02/09/2016 às 09:26
Cento e três moradores da cidade se revezaram na condução da chama. Fabiola de Araújo Machado, de 32 anos, festejou a diversidade ao carregar o símbolo dos jogos mundiais
Depois de transitar por sete pontos e de ser conduzida por 103 pessoas, a tocha paralímpica teve seu revezamento em Brasília encerrado e comemorado com festa. O símbolo dos jogos foi aceso na manhã desta quinta-feira (1º) no Parque da Cidade e seguiu para o Parque das Garças e para uma unidade da Rede Sarah, no Lago Norte. Antes de retornar ao ponto de partida, o fogo passou pelo Setor de Indústria e Abastecimento, pelo Setor Policial Sul e pela Quadra 612 da Asa Sul. As paradas ocorreram em instituições, associações e projetos que atendem pessoas com deficiência.
O empresário Carlos Rocha, de 48 anos, acendeu a tocha às 16h20 no Parque da Cidade e deu início ao trajeto de 10 quilômetros. Ele foi o primeiro dos 82 condutores que seguraram o fogo paralímpico dentro do parque. “Sempre admirei muito a categoria esportiva e a inclusão. Para mim, esse momento é muito especial”, definiu o brasiliense. O percurso foi feito pela pista de caminhada e pelo kartódromo e passou pela hípica.
Rocha passou o fogo para as mãos do atleta paralímpico de corrida em cadeira de rodas Humberto Henriques. Ele é o segundo no ranking nacional da categoria. O paraibano emocionou-se com a oportunidade de levar o símbolo dos jogos. “É o coroamento de um trabalho árduo”, disse. Ele não competirá no Rio de Janeiro, mas estará na cidade como membro da equipe que trabalhará nos jogos.
Enquanto conduzia a tocha em um dos trechos do parque, a mineira Fabiola de Araújo Machado, de 32 anos, convidou todos os que acompanhavam a gritar com ela a frase “viva a diversidade”. Moradora da capital há 6 anos, estava acompanhada de parentes e amigos, que vibraram com o revezamento. “É muito emocionante”, disse Fabiola. Ela recebeu o fogo paralímpico das mãos do adolescente Victor Matheus Almeida Santos, de 17 anos, representante da Associação Nacional de Equoterapia do DF.
O coordenador de Promoção de Direitos de Pessoas com Deficiência, da Secretaria do Trabalho, Paulo Beck, conduziu a tocha no kartódromo do Parque da Cidade em um kart adaptado para cadeirante. “É o fogo da vida, da igualdade, da irmandade. É uma honra carregar esse símbolo”, afirmou. “O esporte é isso: união e inclusão.”
O condutor de número 103, o triatleta Antônio Padilha, acendeu a pira paralímpica às 18h45. “Para mim essa chama é muito especial porque ela representa esperança da igualdade”, disse. A secretária do Esporte, Turismo e Lazer, Leila Barros, reforçou que o esporte é uma ferramenta importante para a formação dos cidadãos. “Temos que pensar nos valores do esporte além da formação do atleta. Torçam por esses guerreiros”, convidou.
A pira foi desligada, e o fogo simbólico foi aceso e enviado ao Rio de Janeiro por meio de mensagens nas redes sociais com as hashtags #ChamaParalímpica e #Igualdade. Na sexta-feira (2), a chama paralímpica será conduzida em Belém (PA).
De acordo com a Polícia Militar, cerca de 800 pessoas acompanharam o revezamento da chama no Parque da Cidade. Maria Margarida de Araújo, de 58 anos, levou o filho, Antônio Araújo, de 36 anos, com síndrome de Down. “Ele queria muito ver, faz equoterapia e pediu para assistir à chegada da tocha.” Os dois já tinham visto a cerimônia no Palácio do Planalto.
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Ricardo Teixeira, de 66 anos, estava passeando pelo parque quando viu a aglomeração de pessoas e parou para ver o fogo paralímpico. “É importante para a cidade um evento como esse”, afirmou.
A festa de encerramento começou às 15h45, no Estacionamento 12 do Parque da Cidade, em frente ao Parque Ana Lídia. A equipe de dança cigana formada por pessoas com e sem deficiência Namastê abriu o show. Em seguida, se apresentaram o multi-instrumentista paraplégico Josué do Cavaquinho, a cantora cega Luma Cavalcante, o grupo de pagode Nó Cego e, por último, o grupo de percussão Surdodum.
Edição: Paula Oliveira