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01/09/2016 às 14:08, atualizado em 01/09/2016 às 16:36
A chama chegou por volta das 11h30 desta quinta (1º) no hospital de reabilitação, onde foi recebida com aplausos e curiosidade
Depois de ser acesa no Parque da Cidade e seguir em comboio para o Lago Norte, a chama paralímpica chegou à unidade da Rede Sarah na QI 13. Sob aplausos e com curiosidade, em especial das crianças, o símbolo chegou ao hospital de reabilitação por volta das 11h30 e percorreu as alas de atendimento, da pediatria à adulta. Antes, passou pelo Parque das Garças, na QI 15, em ação de patrocinadores do revezamento.
A tocha chegou ao Sarah de barco e foi levada à piscina infantil, onde crianças faziam hidroterapia. Dali, passou às mãos do advogado e servidor público João Luiz da Cunha, de 54 anos, que seguiu com ela para a área de hidroterapia para adultos. No percurso, Cunha, que teve alta do hospital em 2003, também interagiu com pacientes na aula de capoeira.
Na sequência, o fogo paralímpico foi entregue a Mariana Guedes, de 19 anos, jornalista e paciente já reabilitada há sete meses. Mariana conduziu a chama até a pista de dança, para que um grupo de pacientes interagisse com o símbolo do espírito paralímpico.
No ginásio do Sarah, o professor de basquete adaptado Frederico Neto apresentou a tocha à equipe do hospital. No jardim de entrada, o árbitro de futebol de cinco Lúcio Morgado recebeu a chama e a levou até à área externa do centro de reabilitação. De lá, a tocha seguiu de carro para o Setor de Indústria e Abastecimento (SIA).
[Olho texto='”Não preparamos um atleta, mas mostramos caminhos para que os pacientes sigam no esporte no futuro.”‘ assinatura=”Luciana Rossi, diretora-executiva do Sarah” esquerda_direita_centro=”esquerda”]
A diretora-executiva do Sarah, Luciana Rossi, acredita que, ao aproximar os pacientes em reabilitação dos preparativos para a Paralimpíada, estimulam-se a capacidade de superação de lesões e a retomada da qualidade de vida. “Nós recebemos os pacientes no momento inicial do quadro clínico e não preparamos um atleta, mas mostramos caminhos para que eles sigam no esporte no futuro.”
Inaugurado pelo presidente Juscelino Kubitschek em 21 de abril de 1960, o então Centro de Reabilitação Sarah Kubitschek foi criado para ser uma instituição de referência no acompanhamento e recuperação de pacientes com problemas de mobilidade. A partir de 1993, já como Rede Sarah, inicia a expansão para outras unidades da Federação, com a primeira filial em São Luís (MA). As outras estão em Belém (PA), Belo Horizonte (MG), Fortaleza (CE), Macapá (AP), Rio de Janeiro (RJ) e Salvador (BA).
Do Sarah, a tocha paralímpica seguiu para o Instituto Cultural, Educacional e Profissionalizante de Pessoas com Deficiência do Brasil (Icep Brasil), no Setor de Indústria e Abastecimento (SIA), onde chegou às 13h49. Dentro da instituição, foi conduzida pelo presidente, Sueide Miranda. “Trabalho há 28 anos com pessoas com deficiência e sei que o para-atleta é um perfeccionista por natureza.” Ainda no interior do Icep Brasil, ele passou a chama para o jornalista Kaíque Ferreira, que a levou para fora do prédio.
O comboio seguiu, então, para a Escola Nacional de Administração Pública e a Associação de Centro de Treinamento de Educação Física Especial, ambas no Setor Policial Sul. Antes de voltar às 16h15 para o Parque da Cidade, passará pelo Centro de Ensino Especial de Deficientes Visuais, na Asa Sul.
Edição: Raquel Flores