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02/09/2016 às 20:45, atualizado em 07/12/2016 às 10:32
Projeto da Controladoria-Geral, parte do Brasília Cidadã, envolveu alunos de Samambaia e de Ceilândia, que fiscalizaram as unidades de ensino em que estudam. Relatórios foram entregues nesta sexta-feira (2) em solenidade no Palácio do Buriti
Problemas de infraestrutura, de segurança e de merenda escolar estão entre os mais apontados por alunos da rede pública no relatório final do Controladoria na Escola. Os dados foram apresentados pela Controladoria-Geral do Distrito Federal à Secretaria de Educação nesta sexta-feira (2), no Salão Branco do Palácio do Buriti. O projeto faz parte do Brasília Cidadã, programa que visa estimular a participação e o controle social.
Trezentos e quinze alunos dos ensinos fundamental e médio do Centro de Ensino Fundamental 404 e do Centro Educacional 123, ambos de Samambaia, e do Centro Educacional Incra 9, de Ceilândia, atuaram como fiscais onde estudam.
A aluna do terceiro ano do ensino médio do Incra 9 Victória Moreira, de 17 anos, afirma que a ação da controladoria foi importante para sugerir propostas. “Nem sempre percebemos o que a escola está precisando e, com a atividade, pudemos destacar o que deve melhorar.”
Também aluno do Incra 9, Lucas Luiz Soares, de 17 anos, conta que o projeto desenvolveu ainda a conscientização sobre direitos e deveres no colégio. “Tem coisas, como a limpeza, que são responsabilidade nossa”, exemplificou. Uma das sugestões dos estudantes do centro educacional foi um mural da transparência para indicar a aplicação das verbas da unidade de ensino.
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Para o controlador-geral do DF, Henrique Ziller, a principal contribuição do Controladoria na Escola é criar uma cultura da fiscalização. “O objetivo é inserir o aluno na participação social, fazer com que ele verifique as necessidades e esteja consciente de poder exigir”, resumiu.
O subsecretário de Planejamento, Acompanhamento e Avaliação, da Secretaria de Educação, Fábio Pereira de Sousa, recebeu o relatório com os problemas das três escolas e adiantou que haverá ações para melhorar as condições de ensino apresentadas.
“O aluno percebe a escola como um patrimônio dele e da comunidade”, destacou a colaboradora do governo Márcia Rollemberg, esposa do governador de Brasília, Rodrigo Rollemberg. Ela acredita que o projeto é importante para estimular a cidadania na capital e permitir que adolescentes aprendam a controlar ambientes públicos.
A controladoria desenvolve o projeto em outras nove escolas no Distrito Federal escolhidas por estarem em áreas de vulnerabilidade social. Em 120 dias, o órgão voltará às unidades de ensino auditadas para verificar se os problemas apontados pelos alunos foram solucionados.
O projeto é feito em quatro etapas. Na primeira, uma peça de teatro mostra aos alunos a importância da participação social na vida pública. Depois, há um debate sobre temas como ética, cidadania e controle feito pela sociedade.
Na terceira parte, os alunos respondem a questionários de avaliação das estruturas, das aulas e dos ambientes próximo às escolas. Na quarta e última fase, os pontos levantados pelos alunos são reunidos em um relatório, levado ao órgão competente para que se busquem soluções.
Também parte do programa Brasília Cidadã, o Embaixadores do Turismo entregou nesta sexta-feira (2) o certificado de participação na Olimpíada 2016 a 137 pessoas que foram voluntárias no Distrito Federal para o evento mundial. Os interessados se inscreveram pelo Portal do Voluntariado.
Idealizadora do programa Brasília Cidadã, Márcia Rollemberg considerou o resultado durante os Jogos Olímpicos positivo, e a ideia é estimular ainda mais o trabalho voluntário no DF. “Queremos criar uma geração de pessoas que participem também de outros momentos.”
Os voluntários que receberam o certificado terão prioridade para outros eventos que precisarem de apoio. Compareceram à entrega, no mezanino da Torre de TV, 49 participantes do projeto, a secretária do Esporte, Turismo e Lazer, Leila Barros, e a assessora de Gestão Ambiental, do Serviço de Limpeza Urbana (SLU), Maria Fernanda Teixeira.
O objetivo do Brasília Cidadã é identificar e reunir atividades promovidas por vários órgãos em um só programa, além de estimular, divulgar, valorizar e reconhecer as diferentes instâncias de participação.
Entre as ações de participação popular que têm sido desenvolvidas pelo governo de Brasília estão a Roda de Conversa, o Voz Ativa, visitas na Residência Oficial de Águas Claras, audiências e consultas públicas e redes de ouvidoria.
Edição: Raquel Flores