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19/09/2016 às 20:02, atualizado em 07/12/2016 às 12:00
Polícias Militar e Civil, Detran e Corpo de Bombeiros vão atuar em horários e locais em que há maior incidência de crimes nas oito regiões administrativas mapeadas como as mais críticas
As oito regiões administrativas mapeadas em levantamento da Secretaria da Segurança Pública e da Paz Social como mais críticas — Ceilândia, Estrutural, Planaltina, Plano Piloto, Samambaia, Santa Maria, São Sebastião e Taguatinga — receberão reforço de ações integradas das quatro forças de segurança (Polícias Militar e Civil, Departamento de Trânsito do Distrito Federal (Detran-DF) e Corpo de Bombeiros Militar). O foco será a juventude, com iniciativas em horários e locais com maior incidência de crimes, a exemplo de pontos de ônibus.
Parte do programa Viva Brasília — Nosso Pacto pela Vida, a medida foi anunciada pela secretária Márcia de Alencar Araújo, na tarde desta segunda-feira (19), antes do início da reunião para detalhar as ações. Os comandantes dos batalhões da Polícia Militar das oito regiões e o comandante-geral, coronel Marcos Antônio Nunes, participaram do encontro.
“Os jovens que estão mais vulneráveis, nas áreas mais sensíveis de Brasília, são o nosso foco das estratégias para o próximo trimestre. Nós sabemos que o pico da criminalidade tem uma faixa etária, que envolve a juventude”, detalhou a secretária. De acordo com ela, foram apontados aproximadamente 3,6 mil jovens responsáveis por uma quantidade significativa de reincidências criminais.
A faixa etária dos envolvidos, segundo Márcia, varia de 16 a 24 anos, e a maioria dos delitos cometidos envolve roubo de celular. “Eles só se deslocam de seus ambientes e passam o dia replicando sua ação em outros lugares.” Quanto ao horário em que os crimes costumam ocorrer, há uma variação a depender de cada local. Na Estrutural, por exemplo, os intervalos das 5 às 8 horas e das 17 às 20 horas são os com mais registros.
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As ações pensadas para diminuir os crimes contra patrimônio nas oito áreas já anunciadas não se resumem a práticas das forças de segurança. “Essa faixa etária hoje vai ter uma atenção especial, seja no sistema socioeducativo, na rua, na escola”, explicou a secretária.
Na semana passada, a pasta reuniu-se para definir um plano de segurança integrado para a Estrutural e o Plano Piloto, mais especificamente o Setor Comercial Sul. O planejamento inclui, por exemplo, o reforço em projetos sociais do Corpo de Bombeiros Militar — o Bombeiro Mirim e o Bombeiro nas Quadras.
Uma das medidas que possibilitará as ações planejadas pela secretaria com as forças de segurança é a reestruturação iniciada pela Polícia Militar em seus batalhões. A iniciativa, segundo o comandante-geral, resultou na abertura de 11 novas unidades e deve tirar da área administrativa para as ruas de Brasília pelo menos 800 policiais. Em reunião no início desta tarde, Nunes explicou a medida para os presidentes dos conselhos comunitários de segurança.
Edição: Raquel Flores