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24/09/2016 às 15:22, atualizado em 26/09/2016 às 10:27
Unidade fica na Estrutural e está fechada desde 2012. Intervenções começaram no início de setembro
A Escola Classe 1 da Estrutural, interditada desde maio de 2012 pelo Corpo de Bombeiros Militar do DF e pela Defesa Civil, passa por obras para acabar com o vazamento de gás metano, que motivou o fechamento da unidade de ensino há mais de quatro anos. Depois das intervenções, que posteriormente envolverão reparos como pintura e limpeza, a escola vai voltar a funcionar no próximo ano letivo.
“A reabertura é muito esperada pela população. Ter o filho estudando perto de casa é importante”, destaca o administrador regional da Estrutural, Evanildo da Silva Macedo Santos. Uma empresa especializada constrói, desde 1° de setembro, o sistema para a canalização do gás, que será filtrado e expelido, sem nenhum risco à população ou ao meio ambiente.
[Numeralha titulo_grande=”1,4 mil” texto=”Capacidade de vagas da Escola Classe 1 da Estrutural” esquerda_direita_centro=”esquerda”]
Serão instalados 330 metros de canos, interligados por 26 relógios para medir a pressão. Já foi instalado um poço de 2,5 metros de profundidade para captação do gás, que antes de ser eliminado na atmosfera ainda passará por um tanque de vácuo e um tanque de carvão ativado.
O vazamento de gás metano nas paredes e no chão da escola ocorre em decorrência de ela ter sido construída em cima de um antigo aterro de lixo. Para corrigir o problema, a Secretaria de Educação investe R$ 340.975,45. Depois, a Companhia Urbanizadora da Nova Capital do Brasil (Novacap) vai arcar com parte da pintura, da limpeza e com outros reparos.
Com a reabertura da escola a partir do próximo ano letivo, o governo economizará com transporte das crianças e aluguel do espaço no Setor de Indústria e Abastecimento, onde parte dos alunos tem aula atualmente. A escola tem capacidade para aproximadamente 1,4 mil estudantes do ensino fundamental – vagas que serão liberadas em unidades do SIA e do Guará.
Edição: Gustavo Marcondes