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18/11/2016 às 08:39, atualizado em 18/11/2016 às 12:05
Ação conjunta da Defesa Civil e do Corpo de Bombeiros na Fercal foi a primeira de nove, que vão até março de 2017
Para mostrar o perigo de um paredão de terra a menos de dois metros de uma casa, o agente da Subsecretaria de Proteção e Defesa Civil Carlos Café passa apenas o dedo mindinho para que pedaços da estrutura se soltem. A residência se encontra no alto do Morro do Piauí, na Fercal. “Se chover, o monte desaba sobre ela. E todas as casas daqui são construídas nas mesmas condições”, explica.
A vistoria preventiva da qual Carlos Café participou ocorreu na quarta-feira (16) e foi a primeira de nove em áreas de risco do Distrito Federal. Até 18 de março de 2017, a Defesa Civil, que é vinculada à Secretaria da Segurança Pública e da Paz Social, acompanhará uma equipe do Corpo de Bombeiros do DF nas visitas.
“Em certos pontos, as nossas viaturas de combate a incêndio não entram, então vamos tomar as medidas cabíveis nos órgãos responsáveis para arrumar soluções e atender essas comunidades, se necessário”, explica o comandante do Grupamento de Proteção Civil dos bombeiros, Ricardo Vianna, que esteve na vistoria de quarta-feira. Um exemplo dessas soluções é o desvio do córrego Engenho Velho, que danifica a ponte Flor de Liz quando tem cheia.
[Olho texto=”As visitadas planejadas em parceria com o Corpo de Bombeiros fazem parte do plano de contingência para as chuvas criado pela Defesa Civil” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”esquerda”]
A equipe voltará à Fercal em 30 de novembro. Depois, o trabalho preventivo será no Parque Gatomé, em Samambaia (15 de dezembro); no Sol Nascente (11 de janeiro) e no Pôr do Sol (25 de janeiro), em Ceilândia; na Vila Rabelo, em Samambaia (8 de fevereiro); na chácara Sucupira, no Riacho Fundo (22 de fevereiro); na Vila Cauhy, no Núcleo Bandeirante (8 de março); e na Vila São José, em Vicente Pires (18 de março).
A Defesa Civil tem um plano de contingência para as chuvas dividido em quatro partes. Na primeira, de análise, é feito um levantamento de dados das áreas de risco. Foi o caso da visita à Vila Cauhy, no Núcleo Bandeirante, em 29 de setembro. A prevenção começa na segunda, quando há troca de informação com outros órgãos para pensar soluções de acesso e de resgate — as vistorias planejadas com os bombeiros até março fazem parte dessa etapa. Socorro e reconstrução são a terceira e a quarta fases do plano, colocadas em prática quando ocorre um incidente.
O telefone da Defesa Civil é (61) 3361-1935, no horário de expediente do órgão, das 8 às 18 horas. O atendimento também é feito em plantão de 24 horas por dia no (61) 99427-5076. Em casos de emergência, a recomendação é chamar o Corpo de Bombeiros pelo 193 ou a Polícia Militar pelo 190.
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Edição: Marina Mercante