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30/11/2016 às 09:56, atualizado em 06/12/2016 às 13:16
Reinauguração foi em outubro, com 21 boxes destinados a associações de produtores locais. Empório existe há 13 anos, mas um incêndio destruiu as instalações em 2012, prejudicando os negócios
No balcão apetitoso tem pão de milho, de fubá, de queijo e integral. Para adoçar a palavra, não faltam geleias, doces e licores de todos os sabores. Se a opção for incrementar a salada, lá estão a rúcula, o agrião, a alface, o tomate e o quiabo. E de aperitivo, são variadas as cachaças.
A preços populares, o Empório Lago Oeste tem para vender os mais diversos gêneros alimentícios que a área rural de Brasília produz. Ao todo, são 21 boxes instalados ao lado do balão do Colorado, em Sobradinho.
A feira, reinaugurada em outubro deste ano, chama a atenção das pessoas que passam pela saída norte de Brasília. O espaço reúne associações de produtores de Brasília, que vendem alimentos oriundos da agricultura local.
Moradora de Sobradinho, Beatriz Yamane, de 41 anos, é frequentadora habitual do empório. Ela conta por que prefere os gêneros de lá aos que estão à venda em mercados da cidade. “É por conta da qualidade dos produtos. Essa peta aqui não tem igual no mercado. O ovo de codorna também é diferente”, compara.
[Olho texto='”Essa peta aqui não tem igual no mercado. O ovo de codorna também é diferente”‘ assinatura=”Beatriz Yamane, moradora de Sobradinho e cliente do Empório Lago Oeste” esquerda_direita_centro=”esquerda”]
A feira existe há 13 anos. No entanto, em 2012, um incêndio destruiu as instalações. O comércio não parou totalmente, mas ficou prejudicado com a falta de estrutura.
Para retomar as atividades integralmente, os produtores entraram em contato com a Secretaria da Agricultura, Abastecimento e Desenvolvimento Rural e a Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do DF (Emater).
Bem estruturado, o novo ambiente, com lanchonetes, rampas de acessibilidade e banheiros, custou R$ 540 mil, financiados com recursos da Fundação Banco do Brasil e do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).
A área, de 480 metros quadrados, foi cedida pelo Departamento de Estradas de Rodagem do Distrito Federal (DER-DF). A Companhia Urbanizadora da Nova Capital do Brasil (Novacap) fez o paisagismo. As obras começaram em fevereiro deste ano.
O coordenador de comercialização da Emater, José Nilton Campelo, explica que faz parte do trabalho da empresa pública viabilizar o escoamento da produção. “A extensão rural abarca toda a vida do produtor, e ele só vai produzir se tiver como vender.”
O apoio da estatal consistiu em conseguir o ponto de venda e organizar a produção. “A divisão do que seria vendido no local foi um estudo também da Emater, que analisou o mercado e o tipo de comércio”, afirmou o presidente da Associação dos Produtores do Lago Oeste, Célio Brandalise, que coordena o empório.
[Olho texto='”A extensão rural abarca toda a vida do produtor, e ele só vai produzir se tiver como vender”‘ assinatura=”José Nilton Campelo, coordenador de comercialização da Emater” esquerda_direita_centro=”direita”]
Ele conta que as hortaliças, principalmente as orgânicas, são os produtos mais procurados. Por causa da demanda dos consumidores, seis boxes ficaram reservados para esse tipo de gênero alimentício.
Uma característica diferenciada do empório é que o cliente compra direto dos produtores. Isso lhe dá a certeza da origem do que está consumindo. Desde o início, a agricultora Maria Gracineide Alves Pereira vende no local.
No box de Gracinha — apelido carinhoso que recebeu dos colegas —, há ovos de codorna e de galinha caipira, doce de leite e queijos. Tudo produzido no sítio de sua propriedade. “Minha sogra faz o queijo e a manteiga”, conta.
Com o dinheiro que arrecada, ela mantém a família de cinco pessoas e paga o funcionário que a ajuda. No entanto, não são apenas eles que lucram com o negócio. Ela também vende mel, geleias e outras mercadorias de produtores parceiros.
Para comercializar no empório, o agricultor deve ser de uma associação. A entidade seleciona os produtos, e um agricultor associado vira representante da venda. Dessa forma, a feira pode abrigar diversos tipos de gêneros e incentivar uma produção mais ampla.
A feira abre às quintas e sextas-feiras das 16 às 21 horas. A ideia é atrair um público consumidor que volta para casa nesse intervalo de tempo. Também é uma opção para os motoristas evitarem o trânsito pesado nesse horário. No fim de semana, o funcionamento é das 8 às 15 horas aos sábados e das 8 às 13 horas aos domingos.
Empório Lago Oeste
No Balão do Colorado, saída norte de Brasília, em direção a Sobradinho (antes do Posto Colorado)
Das 16 às 21 horas às quintas e sextas-feiras
Das 8 às 15 horas aos sábados
Das 8 às 13 horas aos domingos
Edição: Vannildo Mendes