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05/12/2016 às 19:57, atualizado em 06/12/2016 às 17:32
Divulgada nesta segunda-feira (5), Pdad 2015 mostra, porém, que desigualdade social ainda é alta. Para a Codeplan, o grande desafio é diminuir as disparidades entre as regiões administrativas
A qualidade de vida da população do Distrito Federal melhorou, de 2004 a 2016, mas a desigualdade social persiste. É o que mostra a Pesquisa Distrital por Amostra de Domicílios (Pdad) 2015, divulgada pela Companhia de Planejamento do Distrito Federal (Codeplan) nesta segunda-feira (5) no Palácio do Buriti, como parte da comemoração dos 50 anos de criação da empresa pública.
O levantamento mostra que os índices de escolaridade melhoraram desde que os dados começaram a ser coletados em 2004, e a diferença de renda entre as regiões administrativas também decresceu. Ainda assim, a população do Lago Sul, por exemplo, tem remuneração média 16 vezes superior à da Estrutural.
Assim, enquanto a renda domiciliar média no Lago Sul chega a 27,53 salários mínimos, na Estrutural ela é de 2,5 salários mínimos. Essa disparidade de rendimento está diretamente ligada ao nível de escolaridade das populações.
No Lago Sul, 68,56% dos moradores têm ensino superior completo. Na Estrutural, por sua vez, o índice é de apenas 1,53%. Na média, 18,74 % da população residente no DF têm formação universitária. Em 2004, esse porcentual era de apenas 9,3%.
Para o presidente da Codeplan, Lucio Rennó, “o grande desafio do DF é reduzir as disparidades entre as regiões administrativas”. Ele explica: “Essa é uma lição clara que sai da Pdad desde sempre, em todas as rodadas que a gente faz. Tem melhoras em comparação com os últimos dois anos, mas a desigualdade é muito visível”.
O índice de analfabetismo também diminuiu no período. Quando a pesquisa começou a ser feita, o DF tinha 4,2% dos habitantes nessa condição. Na edição mais recente, o índice é de 2,08%, um pouco superior ao levantamento de 2013, quando o dado ficou em 1,9%.
[Olho texto='”O grande desafio do DF é reduzir as disparidades entre as regiões administrativas”‘ assinatura=”Lucio Rennó, presidente da Codeplan” esquerda_direita_centro=”direita”]
Isso se deve à crise econômica nacional, que tende a intensificar o problema educacional. “Temos um nível fundamental, de crianças de 6 a 14 anos, quase universalizado. No entanto, isso diminuiu muito no ensino médio. Talvez esse seja outro lugar em que a gente tem de investir para universalizar o acesso. As políticas públicas teriam que ser orientadas por essa discrepância”, destaca Rennó.
Ceilândia segue como maior região administrativa do Distrito Federal, com 479.713 pessoas. Em segundo lugar, aparece Samambaia, com 258.457. O Plano Piloto vem em terceiro lugar, com 210.067 moradores, seguido de Taguatinga, com 207.045.
A população total do DF está estimada em 2.906.574, como mostra a pesquisa. A maioria (52,13%) é constituída de mulheres. Os brasilienses são na maior parte católicos (58,51%) e evangélicos (28,91%). Entre os migrantes, 52,15% vieram do Nordeste e 26,94%, do Sudeste.
[Numeralha titulo_grande=”2.906.574 habitantes” texto=”População total estimada do DF. Maior região administrativa é Ceilândia, com 479.713 moradores” esquerda_direita_centro=”direita”]
A edição mais atual da Pdad traz informações sobre os fluxos entre moradia e local de trabalho. Essa é uma análise nova e fundamental para entender os desafios para a mobilidade no território. Pela pesquisa, percebe-se que os postos de trabalho se concentram no Plano Piloto e em Taguatinga.
Ainda assim, tem havido tendência de descentralização, principalmente em regiões como Brazlândia, onde 53,7% da população ocupada trabalham na própria região, ou Planaltina, onde 44,9% dos ocupados não precisam sair dela para trabalhar.
Nesses casos, o movimento interno é feito a pé ou por meio de ônibus. O deslocamento por veículo é predominante entre os moradores do Plano Piloto e regiões mais centrais e de maior poder aquisitivo.
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Na faixa de maior renda, 81% da população usam o carro para chegar ao trabalho. No grupo de menor renda, apenas 17% se valem do automóvel como meio de transporte diário. Considerando todas as faixas de renda, o uso do automóvel alcança 41,42% do total da população ocupada.
A Pdad reúne as informações regionais coletadas em 2015 e 2016. Participaram da pesquisa 24.014 domicílios nas 31 regiões administrativas.
Edição: Raquel Flores e Vannildo Mendes