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06/12/2016 às 17:29, atualizado em 23/03/2017 às 19:16
Paulo Augusto e Caio vão investir na produção de roupas básicas. A empresa deles é uma das 55 contempladas do 21º lote deste ano do programa, que vai distribuir nesta semana R$ 728 mil em empréstimos a contemplados urbanos e rurais
Paulo Augusto Albuquerque, de 22 anos, e Caio Monteiro, de 24 anos, produzem roupas básicas e revendem outras marcas por meio do negócio que montaram há um ano e meio. Para melhor atender à demanda crescente de fim de ano, resolveram contar com o programa do governo de Brasília Prospera, que distribui cartas de créditos a microempreendedores urbanos e rurais.
Essa é a primeira vez que eles participam do Prospera e usarão a verba para comprar matéria-prima e produtos. “A gente viu aí uma oportunidade para expandir o nosso crescimento no fim do ano, uma época mais agitada para o segmento de moda”, explicou Paulo Augusto.
Os empresários foram buscar a carta de crédito nesta terça-feira (6), na entrega do 21º lote do ano, na Secretaria do Trabalho, Desenvolvimento Social, Mulheres, Igualdade Racial e Direitos Humanos. Serão distribuídos nesta semana R$ 728.965,73 em empréstimos. São 55 contemplados — 29 urbanos (R$ 300.723,11) e 26 rurais (R$ 428.242,62).
[Olho texto='”A gente viu aí uma oportunidade para expandir o nosso crescimento no fim do ano, uma época mais agitada para o segmento de moda”‘ assinatura=”Paulo Augusto Albuquerque, empresário” esquerda_direita_centro=”esquerda”]
Quem também recebeu carta de crédito pela primeira vez foi Pâmela Cristina de Andrade Souza, de 30 anos, que tem, com o marido, loja de moda praia na Feira dos Goianos, em Taguatinga. “Pegamos o dinheiro para investir em produtos para as férias de janeiro e para o carnaval”, contou.
Neste ano, foram distribuídas 731 cartas de crédito pelo programa. “O Prospera é uma ferramenta que já ajudou muita gente a crescer, a ampliar os negócios e a criar emprego e renda para a nossa cidade”, disse o secretário adjunto do Trabalho, da pasta do Trabalho, Desenvolvimento Social, Mulheres, Igualdade Racial e Direitos Humanos, Thiago Jarjour.
[Olho texto='”O Prospera é uma ferramenta que já ajudou muita gente a crescer, a ampliar os negócios e a criar emprego e renda para a nossa cidade”‘ assinatura=”Thiago Jarjour, secretário adjunto do Trabalho” esquerda_direita_centro=”direita”]
Veterana, a costureira Marinez do Carmo Silva, de 48 anos, recebeu hoje o terceiro empréstimo pelo programa. “Pretendo comprar minha máquina de estampa de camisetas e de canecas para aumentar a renda”, adiantou. Ela trabalha com confecção de roupas em grande quantidade no Shopping Popular de Ceilândia. “Tenho crescido e subido alguns degraus por meio do Prospera.”
O Prospera é um programa da Secretaria do Trabalho, Desenvolvimento Social, Mulheres, Igualdade Racial e Direitos Humanos, que conta com apoio do Banco de Brasília (BRB) e da Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do DF (Emater-DF).
É voltado a empreendedores do setor informal (como autônomos), a microempresários ou empresários de pequeno porte, a artesãos, a integrantes de cooperativas de trabalho e a produtores individuais de Brasília e da Região Integrada de Desenvolvimento Econômico do DF e Entorno (Ride).
Os recursos saem do Fundo de Geração de Emprego e Renda e podem ser usados para adquirir máquinas, equipamentos, móveis e utensílios. O capital de giro na área urbana é exclusivo para comprar matérias-primas e mercadorias. A modalidade de custeio rural é para gastos com insumos e preparação de terra para plantio, por exemplo. Desde o pedido até depois da concessão do crédito, os beneficiados recebem acompanhamento e orientação.
Para a área urbana, as taxas de juros representam aproximadamente 0,7% ao mês para capital de giro e investimento. No caso da área rural, as taxas praticadas no Prospera são de 2% ao ano para custeio e de 3% anuais para investimento.
Edição: Paula Oliveira