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23/12/2016 às 08:53, atualizado em 29/12/2016 às 15:29
Com mudanças nas escolas parque, onde a frequência passará de uma para cinco vezes na semana, será possível ampliar o atendimento a alunos no sistema de dez horas diárias
Mudanças no atendimento das escolas parque da Regional de Ensino do Plano Piloto e do Cruzeiro vão permitir a ampliação do número de unidades que oferecem educação integral e de alunos beneficiados com esse modelo. Atualmente, seis escolas classe já atendem com dez horas diárias de aula nessas localidades, e outras seis oferecem entre sete e nove horas. A partir do primeiro semestre de 2017, serão 17 colégios nesse sistema, que, juntos, atenderão 2.849 estudantes – hoje são 1.632.
Esse aumento será possível porque a Secretaria de Educação vai padronizar o atendimento de cinco escolas parque — onde são ministradas disciplinas de educação física e artes, como música, dança e artes cênicas. As unidades (210/211 Norte, 210/211 Sul, 303/304 Norte, 307/308 Sul e 313/314 Sul) passarão a atender exclusivamente alunos das 17 escolas integrais da regional.
Atualmente, há 36 escolas classe na regional do Plano Piloto e do Cruzeiro, e os alunos frequentam escolas parque uma vez por semana, no chamado turno regular (horário das aulas). A novidade é que em 2017, no sistema de dez horas diárias em 17 unidades classe, os estudantes frequentarão as escolas parque no turno contrário, cinco vezes por semana, por cinco horas diárias.
[Olho texto='”Haverá aumento do atendimento da escola integral para uma comunidade trabalhadora do Plano Piloto que precisa deixar o filho o dia inteiro na escola”‘ assinatura=”Ana Lúcia Moura, coordenadora Regional de Ensino do Plano Piloto e Cruzeiro” esquerda_direita_centro=”direita”]
“Haverá aumento do atendimento para uma comunidade trabalhadora do Plano Piloto que precisa deixar o filho o dia inteiro na escola”, explica a coordenadora Regional de Ensino do Plano Piloto e Cruzeiro, Ana Lúcia Moura, sobre a criação de uma rede integrada de educação integral.
O projeto vai ao encontro das propostas de educação apresentadas em textos como o Programa Novo Mais Educação, do governo federal, a Lei de Diretrizes e Bases e os planos Nacional e Distrital de Educação.
As escolas parque de Brazlândia e Ceilândia têm metodologias diferentes das demais e não sofrerão as mudanças.
Enquanto os alunos do período integral estiverem no contraturno, a escola classe receberá outros, em turno regular. Por exemplo: se um determinado grupo passa a manhã na escola classe, continuará o percurso pedagógico na unidade parque no período vespertino, por mais cinco horas. Assim, esse mesmo colégio poderá ofertar, durante a tarde, o ensino regular a outros estudantes.
“Aqueles que hoje são atendidos nas escolas parque e cujas escolas classe não serão integrais terão o conteúdo ministrado na própria unidade escolar”, garante a coordenadora Ana Lúcia. Ela explica que os professores estão habilitados para isso, que haverá acompanhamento pedagógico e que a mudança não acarretará perda de qualidade do ensino.
Aos pais e responsáveis foi dada a oportunidade de preencher ficha e aguardar em cadastro reserva a oportunidade de migrar do sistema regular para o integral.
Edição: Marina Mercante