Bem-vindo(a) ao nosso site! Encontre informações essenciais e serviços para melhorar sua experiência cidadã. Explore e aproveite ao máximo!
Abaixo listamos as Secretarias, Órgãos e Entidades vinculados ao Governo do Distrito Federal, para acessá-los clique na lista ou pesquise.
Na lista abaixo são listadas todas as Administrações Regionais que compõe o Distrito Federal, para acessá-los clique na lista ou pesquise.
19/01/2017 às 17:10, atualizado em 17/04/2017 às 14:08
Em entrevista coletiva nesta quinta (19), secretaria anunciou força-tarefa para aplicar biolarvicidas e inseticida nos locais por onde a vítima passou
O secretário de Saúde, Humberto Fonseca, anunciou, em entrevista coletiva na tarde desta quinta-feira (19), o primeiro óbito por febre amarela em Brasília desde 2015. Ele garantiu que todas as providências foram tomadas para que não haja risco de propagação da doença no Distrito Federal.
A vítima, um homem de 40 anos, foi infectada em Januária (MG) e veio a Brasília na segunda-feira (16), de ônibus, visitar o irmão. Ele já chegou com os sintomas de convulsões e insuficiência renal e foi atendido na Unidade de Pronto-Atendimento (UPA) de São Sebastião.
No mesmo dia, foi encaminhado para a unidade de terapia intensiva (UTI) do Hospital São Mateus – com o qual a Secretaria de Saúde tem contrato –, no Cruzeiro, onde morreu na quarta-feira (18). A confirmação da presença do vírus veio do Laboratório Central de Saúde Pública do DF (Lacen), na manhã desta quinta-feira (19).
[Olho texto='”A população pode ficar absolutamente tranquila. Vacinamos 191 mil pessoas até outubro de 2016 e vamos fechar os números do ano com mais de 95% de cobertura”‘ assinatura=”Humberto Fonseca, secretário de Saúde” esquerda_direita_centro=”esquerda”]
Segundo Fonseca, “a população pode ficar absolutamente tranquila” quanto às medidas adotadas. “Vacinamos 191 mil pessoas até outubro de 2016 e vamos fechar os números do ano com mais de 95% de cobertura”, observou.
Os cuidados foram retomados em 2017 e até agora mais de 5 mil pessoas já receberam a dose. “Todos os vacinados estão 100% protegidos da doença”, garantiu o secretário.
Mas ele alertou que pessoas que forem viajar, em especial para os estados de Minas Gerais e Espírito Santo, onde há surtos da doença, devem verificar os cartões e procurar uma das 123 salas de vacinas do DF para orientações. A medicação deve ser administrada dez dias antes do deslocamento para áreas de risco.
Para garantir que a doença não será dispersada, a Secretaria de Saúde mobilizou forças-tarefa para aplicar biolarvicidas e inseticida nas residências próximas aos locais por onde o paciente passou.
Em especial, o cuidado será adotado na casa do irmão e nas unidades de atendimento onde ele ficou internado. Também foi feito um bloqueio vacinal nas proximidades, e o Ministério da Saúde foi alertado sobre a medida.
A vacina deve ser administrada duas vezes durante a vida. Antes, o Ministério da Saúde recomendava que fosse a cada dez anos, mas houve mudança de entendimento. “Em crianças, a vacinação é feita aos 9 meses e reforçada aos 4 anos. Se for depois disso, ela é aplicada uma vez e reaplicada após dez anos. Não precisa ser renovada para manter a eficácia”, explica a gerente de Vigilância Epidemiológica e Imunização, Olga Rodrigues.
[Olho texto=”Em crianças, a vacinação é feita aos 9 meses e reforçada aos 4 anos. Se for depois dessa faixa, ela é aplicada uma vez e reaplicada após dez anos” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”direita”]
Quem tomou a primeira dose há menos de dez anos, pode aguardar até que se complete esse período para a reaplicação. As salas de vacinação no DF oferecem a imunização o ano todo de forma gratuita. A injeção é contraindicada para gestantes, pessoas com o sistema imunológico debilitado e alérgicos a gema de ovo.
De acordo com a Secretaria de Saúde, Brasília não sofre com febre amarela desde 2000, quando houve o surto mais grave na região, com 40 registros — 38 deles de moradores de outras unidades federativas, mas diagnosticados no DF.
Em 2008, foram 13 diagnósticos da enfermidade na capital. Após esse período, o DF não teve mais infecção por febre amarela em residentes. Em 2015, as regiões administrativas anotaram três casos importados de outras localidades brasileiras, dos quais dois morreram.
O histórico dos últimos três anos mostra um aumento no número de imunizações. Em 2014 e 2015, foram aplicadas, respectivamente, 105,1 mil e 181 mil doses. Dados preliminares de 2016 somam 191,2 mil injeções.
A febre amarela é uma doença infecciosa febril aguda, transmitida somente pela picada de mosquitos. É comum em macacos, os principais hospedeiros do vírus.
[Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”]
A infecção é dividida em silvestre ou urbana. No primeiro tipo, o vírus passa do macaco para o mosquito e depois para o homem, em ambientes de matas e vegetações. Já a urbana ocorre nas cidades, podendo ser transmitida pelo Aedes aegypti, mesmo transmissor da dengue, do zika vírus e da chikungunya.
Os sintomas da doença incluem febre alta, dores no corpo e nas articulações, náuseas e vômito. Em alguns casos, a doença pode evoluir após um breve período de melhora. Surgem então sintomas como icterícia (coloração amarelada da pele), hemorragia, choque e insuficiência de múltiplos órgãos, podendo levar à morte do paciente.
Já nos primeiros sinais de manifestação da doença, deve-se procurar ajuda médica. Não há nenhum tratamento específico, só os sintomas são tratados.
Edição: Vannildo Mendes