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25/01/2017 às 17:36
Pela segunda vez no ano, representantes do governo estiveram no Instituto Nacional de Meteorologia para avaliar a situação climática da capital
Representantes do governo de Brasília estiveram no Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), no Sudoeste, na manhã desta quarta-feira (25), para avaliar o monitoramento climático do Distrito Federal. Esse é o segundo encontro do tipo. O primeiro ocorreu em 11 de janeiro, com a participação do governador Rodrigo Rollemberg.
A tendência para os próximos sete dias é de poucas chuvas no DF. Até esta quarta-feira (25), choveu 125 milímetros — apenas metade do esperado para o primeiro mês do ano. “A tendência da previsão climática para os próximos três meses indica cenário de chuva dentro do normal ou acima do esperado, algo em torno de 450 milímetros”, explicou o diretor do Inmet, Francisco de Assis Diniz.
[Olho texto='”O objetivo é continuar o acompanhamento mais de perto da previsão de chuva, para subsidiar decisões do governo”‘ assinatura=”José Guilherme Leal, secretário da Agricultura, Abastecimento e Desenvolvimento Rural” esquerda_direita_centro=”direita”]
Dados da Agência Reguladora de Águas, Energia e Saneamento (Adasa-DF) mostram que, às 13h30 de hoje, o volume da Barragem do Rio Descoberto, que abastece 65% da população da capital, estava em 21,99%, e do reservatório de Santa Maria, em 40,78%. Desde o dia 16, as regiões atendidas pelo Descoberto passam por rodízio no fornecimento de água.
“O objetivo é continuar o acompanhamento mais de perto da previsão de chuva para o DF, particularmente sobre a região dos reservatórios, para subsidiar decisões do governo”, reforçou o secretário da Agricultura, Abastecimento e Desenvolvimento Rural, José Guilherme Leal. Ele esteve no Inmet acompanhado dos presidentes da Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Distrito Federal (Emater-DF), Argileu Martins da Silva, e da Companhia de Saneamento Ambiental (Caesb), Maurício Luduvice.
No ano passado, diversas ações foram implementadas no combate ao impacto da seca no DF, a exemplo da cobrança da tarifa de contingência, da restrição no horário para captação por caminhões-pipa, da redução da pressão da água em 13 regiões administrativas e de um acordo com agricultores para restringir o uso de irrigadores.
Devido ao reduzido volume de chuvas nos últimos meses e à escassez hídrica nos reservatórios, o governo de Brasília decretou nesta quarta-feira (25) situação de emergência no DF para os próximos 180 dias. Na prática, a norma reconhece o momento crítico pelo qual passa a cidade e facilita a implementação de ações para minimizar os impactos da seca.
Serão definidas restrições do consumo de água potável tanto para utilização domiciliar quanto comercial, industrial e de lazer, que valerão enquanto durar a emergência. Também será limitada a captação nos três principais córregos da Bacia Hidrográfica do Descoberto — Alto Descoberto, Ribeirão Rodeador e Ribeirão das Pedras — para qualquer uso que não seja o consumo humano.
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Edição: Marina Mercante