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16/02/2017 às 15:57, atualizado em 17/02/2017 às 10:25
Concessionárias vão selecionar representantes para venda de cartões e de créditos. Sistema também receberá melhorias como pontos de comercialização descentralizados e biometria facial
Mudanças que permitem a adoção do Bilhete Único em Brasília foram anunciadas pelo governo local nesta quinta-feira (16). Com a regulamentação do Sistema de Bilhetagem Automática, assinada hoje pelo governador Rodrigo Rollemberg e publicada em edição extra do Diário Oficial do DF, as concessionárias do transporte coletivo vão selecionar representantes para comercializar cartões e créditos. O prazo para início das modificações é de 90 dias, com conclusão em até seis meses. Não haverá aumento de custos para o Executivo.
O regulamento dispõe sobre quatro frentes em especial: o bilhete único; o rastreamento da frota por GPS, com a informação dos horários dos ônibus em tempo real; a criação de uma Central de Supervisão Operacional; e o controle de gratuidades e benefícios nas catracas por biometria facial.
Essa última entrará em fase piloto já em março. O critério para escolha da linha a ser testada é a que tiver um alto número de registro de gratuidades. Esse recurso será importante para coibir fraudes. Ainda no mês que vem, também começa o teste de GPS e do aplicativo que mostra, em tempo real, o trajeto e os horários dos ônibus em 24 veículos de duas linhas. “É um momento muito importante para Brasília. Vamos acompanhar de perto para que os prazos sejam cumpridos e a população sinta a melhoria no transporte”, disse Rollemberg.
Entre as melhorias está a descentralização dos pontos de venda. A expectativa da Secretaria de Mobilidade é que pelo menos mil sejam instalados em diferentes locais do DF. Os pontos não serão restritos aos terminais e, por meio de parcerias, poderão ser levados para farmácias e bancas de jornal, por exemplo.
Outra forma de diversificar a venda serão os chamados ATM (caixas automáticos em que o próprio passageiro faz a recarga) e a compra de créditos on-line. Para operacionalizar o sistema, a ideia é que as concessionárias escolham uma entidade representativa. O cadastro dos usuários — após o período de transição — também passará a ser feito pela instituição selecionada. As autorizações de benefícios e gratuidades continuam sob aval do Transporte Urbano do Distrito Federal (DFTrans).
“As pessoas vão usar mais o cartão, já que haverá mais facilidade para compra. Assim, o transporte vai sair mais barato, porque elas aproveitarão mais a integração. Isso aumenta a possibilidade de ampliá-la com mais linhas”, prevê o secretário de Mobilidade, Fábio Damasceno. Com a efetivação do bilhete único, outro grande benefício será a uniformização das catracas do metrô, para evitar que algumas só aceitem um tipo de cartão.
Mais uma melhoria no sistema será a inclusão das bicicletas compartilhadas na integração, que hoje inclui ônibus (contando o BRT), micro-ônibus e metrô. O modelo a ser usado está em fase de avaliação do governo com a empresa responsável pelas bicicletas compartilhadas no DF.
O secretário destaca ainda que, sem ser sobrecarregado com as atividades de cadastro e de comércio dos cartões e dos créditos, o governo poderá se concentrar no seu papel de regulador e gestor do sistema. “Hoje, o governo faz tudo. Aí vêm os problemas com número de funcionários e locais”, exemplifica Damasceno.
“Haverá uma série de metodologias para aferir o número de passageiros. Quem diz o que paga e como paga é o Estado”, ressalta o titular da Mobilidade. Para isso, todo o banco de dados e o processamento de informações do sistema automatizado terão de ser enviados ao governo — inclusive os registros dos validadores dos veículos e de venda dos créditos.
Além do Sistema de Bilhetagem Automática, o decreto e o regulamento tratam do Sistema Inteligente de Transporte. Esse engloba a Central de Supervisão Operacional, que será instalada no DFTrans e fará o monitoramento em tempo real da operação dos serviços; a Central de Vigilância, que deverá coletar e analisar imagens do interior dos ônibus; e a Central de Relacionamento com o Cliente, para informações e registro de reclamações.
A biometria facial funcionará com uma câmera instalada acima dos validadores, também no metrô. As imagens, tiradas automaticamente, serão analisadas pelo sistema informatizado que fará a comparação com a foto do cadastro.
Quando identificar incompatibilidade, o governo, que é o órgão regulador, analisará as fotos dos beneficiários, que terão de ser atualizadas. Não se trata, contudo, de novo cadastro, apenas atualização da imagem. O processo será gradativo e com cronograma a ser divulgado.
Edição: Raquel Flores