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30/03/2017 às 23:00, atualizado em 05/04/2017 às 11:57
Implementação das áreas de lazer nas margens do Lago Paranoá foi um dos principais temas debatidos no encontro desta quinta-feira (30)
O projeto urbanístico do Orla Livre foi tema da segunda reunião pública, nesta quinta-feira (30), no Centro de Convenções Ulysses Guimarães. Representantes do governo pontuaram questões sobre as áreas de lazer e serviços previstos às margens do Lago Paranoá.
Moradores de regiões próximas ao manancial, como os Lagos Sul e Norte e residentes do Plano Piloto, aproveitaram a ocasião para sanar dúvidas sobre a implementação do complexo. Eles sugeriram questões ligadas a mobilidade e preservação ambiental.
O encontro, que durou mais de duas horas, contou com a presença dos titulares das Secretarias de Gestão do Território e Habitação, do Meio Ambiente e das Cidades, além dos da Casa Civil e do Instituto Brasília Ambiental (Ibram).
De acordo com o Ibram, a ocupação da orla visa garantir e melhorar as múltiplas funções que o lago tem, como fornecimento de energia, mobilidade, lazer, turismo e, em breve, captação para abastecimento humano.
[Olho texto='”A área (uma APP urbana) pode receber equipamentos de baixo impacto, como banheiros, quiosques e estruturas para banhistas”‘ assinatura=”Jane Vilas Bôas, presidente do Ibram” esquerda_direita_centro=”esquerda”]
A orla do lago é uma APP (área de preservação permanente) urbana. “Pode, portanto, receber equipamentos de baixo impacto, como banheiros, quiosques e estruturas para banhistas”, explica a presidente do instituto, Jane Vilas Bôas.
Os pontos levantados durante as três audiências públicas previstas serão analisados pela equipe de governo, para então concluir as diretrizes do termo de referência do concurso para contratação de consultoria do Orla Livre.
Os encontros são a conclusão presencial do processo de discussão que começou virtualmente. “É para a população conhecer e se apropriar, para que ela garanta o futuro desse projeto”, destaca Thiago de Andrade, secretário de Gestão do Território e Habitação.
Ele ressaltou ainda que o governo não tem a intenção de privatizar nenhum ponto do complexo. “O projeto urbanístico previsto foi pensado para o uso livre da população, diferente do Pontão”.
A primeira reunião ocorreu na quinta-feira (23) e teve como tema Orla e o Meio Ambiente. A terceira e última será em 6 de abril, com o tema Orla Integrada.
O plano tem como objetivo tornar o Lago Paranoá um ponto de encontro mais acessível, organizado e com diversas opções de lazer.
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A proposta reúne uma série de ações para revitalizar 38 quilômetros de margem do espelho d’água e também busca soluções de mobilidade para quem quiser chegar à região.
Com as contribuições de enquete e consulta pública, o governo de Brasília pretende dar espaço para que a população possa propor modelos de ocupação na orla do lago.
A proposta é ter acessos livres e projetos sustentáveis que permitam desenvolver pequenos negócios.
Edição: Vannildo Mendes