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23/04/2017 às 20:51, atualizado em 09/05/2017 às 16:27
Espetáculo para comemorar os 57 anos de Brasília reuniu 2,5 mil pessoas na Torre de TV. Iniciativa é parte do Criança Candanga
Músicos da Orquestra Sinfônica do Teatro Nacional Claudio Santoro e alunos de projetos musicais da rede pública do DF subiram juntos ao palco da Torre de TV para homenagear os 57 anos de Brasília.
O aniversário da cidade é celebrado em 21 de abril, mas as comemorações gratuitas estão previstas até 29 de abril. O concerto, que ocorreu na tarde deste domingo (23), reuniu 2,5 mil pessoas no local.
O governador de Brasília, Rodrigo Rollemberg, destacou a relevância do evento para a juventude. “É uma ação muito importante, na qual promovemos a inclusão social por meio da cultura e da arte”, disse o chefe do Executivo.
Para Rollemberg, a programação dos 57 anos de Brasília expressou a variedade da produção local. “Mostramos como a cidade tem uma grande diversidade de manifestações culturais”, apontou o governador . “É um privilégio vermos a qualidade do som produzido por essas crianças hoje.”
[Olho texto='”É uma ação muito importante, na qual promovemos a inclusão social por meio da cultura e da arte”‘ assinatura=”Rodrigo Rollemberg, governador de Brasília” esquerda_direita_centro=”esquerda”]
A colaboradora do governo Márcia Rollemberg, responsável por estimular a iniciativa, definiu a ação como algo essencial para tornar a música acessível aos jovens e crianças brasilienses. “Estamos plantando a semente da cultura aqui hoje, por isso é um momento tão especial”, acrescentou.
Na plateia, a pequena violinista Lara Amorim, de 9 anos, prestigiava entusiasmada os colegas musicistas. “Quero ser violinista profissional quando eu crescer”, confessou a estudante do 4º ano do ensino fundamental e aluna da escola de música de Brasília há um ano.
Orgulhosa do gosto musical da filha, a promotora de eventos Lilah Amorim, de 47 anos, contou que a menina é fã da Orquestra Sinfônica e que ama o cantor Chico Buarque. “No próximo concerto deles, ela estará lá no palco”, apostou a moradora da Asa Norte.
Já os namorados Adrielly de Jesus Veiga e Janderson de Almeida, ambos de 20 anos, aproveitaram que vieram ao Plano Piloto para um encontro e resolveram assistir ao espetáculo – ela vive em Valparaíso de Goiás (GO) e ele em Flores (GO). “Vim mostrar a ele o que é a música clássica”, brincou a atendente, que pratica violino há 3 anos.
Cada escola fez uma apresentação individual, seguida pela orquestra sinfônica. Juntos, regidos pelo maestro titular do grupo, Cláudio Cohen, eles executaram Aquarela do Brasil, com arranjo especial criado para o evento pelo maestro Joel Barbosa, arranjador e professor da Escola de Música de Brasília.
Para se preparar, os estudantes ensaiaram duas vezes com a orquestra, fora os ensaios ordinários nas unidades de ensino. Alunos da escola social da Polícia Militar do DF se apresentaram em frente ao palco entre os espetáculos.
Além dos estudantes de três escolas da rede de ensino, alunos da Orquestra Jovem da Universidade de Brasília também participaram do evento. A iniciativa faz parte do Criança Candanga, programa do governo de Brasília que visa dar prioridade a políticas públicas voltadas à infância e à adolescência.
Alunos do Centro de Ensino Fundamental 11 do Gama e do Centro de Ensino Fundamental Santos Dumont, em Santa Maria, tocaram temas dos filmes Os Vingadores e Os Caça-Fantasmas. A regência ficou a cargo do maestro Thiago Francis.
A cantiga popular Peixe Vivo foi executada com solo de saxofone feito pelo aluno de Santa Maria Pedro Henrique Meireles da Silva, de 29 anos. O arranjo foi escrito especialmente para ele, que tem síndrome de Down. O menino estava acompanhado pela orquestra de violinos.
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Já os alunos do Centro de Ensino Fundamental 2 do Guará, regidos pelo maestro Adailton da Cunha, apresentaram, entre outras obras, temas dos filmes Batman, Jurassic Park, Piratas do Caribe e O Último dos Moicanos.
Após a apresentação dos grupos, a Orquestra Sinfônica do Teatro Nacional Claudio Santoro ocupou o palco. No programa, houve clássicos eruditos, de cinema e da música popular brasileira.
“As músicas de uma orquestra fazem parte da vida das pessoas, mesmo que não saibam, na hora reconhecem”, disse o regente Cláudio Cohen no início da apresentação.
Edição: Vannildo Mendes