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04/06/2017 às 12:05, atualizado em 05/06/2017 às 12:28
Festejo neste domingo (4) começou cedo, com café da manhã comunitário preparado por voluntários. O governador Rollemberg também participou
O último dia de festejo do Divino Espírito Santo, em Planaltina, reuniu cerca de 500 pessoas em café comunitário na casa de João de Souza Lima, de 80 anos. A movimentação na rua Coronel João Quirino, onde o aposentado reside, começou cedo. Às 7 horas, os devotos já se concentravam em frente ao portão, que só foi aberto meia hora depois.
Com a ajuda de voluntários, Souza Lima ofereceu na manhã deste domingo (4) uma mesa farta com vários tipos de biscoitos, bolos, pão de queijo, café, chá. Para ele, esse é um momento de grande importância, pois marca a integração entre os devotos da roça e a comunidade urbana. “Todos estão reunidos para celebrar a presença do Espírito Santo”, explica. O governador Rodrigo Rollemberg também participou do café.
Ao entrar na residência, os fiéis da Folia da Roça se concentraram em uma espécie de altar onde foram desejadas graças e rezas pelos devotos. Só depois das orações, o café da manhã foi servido.
Depois da refeição, os foliões foram para a Igreja Matriz São Sebastião, na avenida Marechal Deodoro, onde foi celebrada uma missa.
Apesar da felicidade em receber os fiéis em casa, João de Souza Lima anunciou que esse é o último café que ele oferecerá. “Quero que outras pessoas participem desse momento, não quero restringir a só aqui”, conta o aposentado, que há mais de 30 anos abre as portas para os devotos do Divino Espírito Santo.
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De acordo com Souza Lima, a festa da área rural foi resgatada em 1974 por meio de uma gincana com os mais jovens, que pediam a volta de costumes da folia do Divino na roça. Com esse incentivo, o movimento cresceu e hoje reúne vários foliões em torno do festejo religioso.
Considerada patrimônio cultural imaterial do DF, pelo Decreto nº 34.370, de 17 de maio de 2013, a Festa do Divino recorda a descida do Espírito Santo sobre os 12 apóstolos de Jesus Cristo, em Pentecostes, sete semanas depois da Páscoa.
Segundo a Administração Regional de Planaltina, esta é a segunda maior celebração local da Igreja Católica — atrás apenas da Via-Sacra do Morro da Capelinha.
Edição: Renaro Cardozo