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25/06/2017 às 16:44, atualizado em 26/06/2017 às 10:51
No Sol Nascente, alunos recebem aulas de canto e entram em contato com canções populares. Parceria dos governos local e federal está em outras três regiões administrativas
“Eu subi no pé de coco pra buscar um coco verde”. Os versos da poetisa maranhense Lília Diniz viraram sucesso entre os alunos da Escola Classe P Norte, no Sol Nascente, em Ceilândia. A canção agradou tanto que o artista de Brasília Marcelo Café aprendeu a letra para acompanhar os pequenos na apresentação musical no colégio.
O show faz parte do projeto As Duas Asas – Cultura e Educação, promovido pelo Ministério da Cultura em parceria com as Secretarias de Educação e de Cultura.
A iniciativa leva ações culturais para dentro das escolas públicas, além de promover formação artística com oficinas de dança, música e teatro. Durante a apresentação na quarta-feira (21), as crianças fizeram fila para ajudar o músico com a letra e pediram bis várias vezes.
Um coral se formou para entoar a canção popular que foi ensinada pela professora de canto Tábata Costa nas aulas ministradas pelo projeto. Com uma turma de alunos entre 9 e 11 anos, ela ensina a fazer rima e atrai a afeição dos pequenos. Julia Ferreira, de 9 anos, adora a música “do coco” e quer cantar igual a Tábata.
[Olho texto='”Trazer as brincadeiras folclóricas para dentro da sala de aula é uma oportunidade de os alunos terem um novo olhar”‘ assinatura=”Magda Pereira, diretora da Escola Classe P Norte” esquerda_direita_centro=””]
Para a diretora da Escola Classe P Norte, Magda Pereira, o resgate das canções populares é de grande importância. “Nossos alunos têm uma visão de mundo reduzida. O contato deles com a música é pelo o rap e o funk. Trazer as brincadeiras folclóricas para dentro da sala de aula é uma oportunidade de os alunos terem um novo olhar”, explica Magda.
Além de canções populares brasileiras, o projeto As Duas Asas – Cultura e Educação leva para dentro das escolas a musicalidade e os ritmos africanos.
Coordenada pelo dançarino do grupo Obará, José Calixto de Andrade Filho, a oficina de dança afro chama a atenção dos alunos do Centro de Ensino Fundamental GAN, na 603 Norte.
As aulas ocorrem às quintas e sextas-feiras, no período da tarde, para os estudantes do sexto e do sétimo ano. A novidade agrada os alunos, que aproveitam o momento para correr e brincar aos comandos da professora de dança Louise Lucena.
Com exercícios cênicos, Louise prepara os alunos para as movimentações da dança africana como samba-reggae, coco, chula e maracatu, apresentadas pelo dançarino Kaled Andrade.
“Quero trazer para dentro da escola o conceito de dança pouco conhecida neste meio, onde a maioria tem contato apenas com o pagode e o funk carioca”, explica Andrade.
As oficinas pelo projeto As Duas Asas serão ministradas até setembro em outras duas escolas, no Varjão e no Lago Norte. Além do canto e da dança, aulas de teatro e percussão estão sendo trabalhadas com os alunos.
Edição: Marina Mercante