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04/07/2017 às 09:06, atualizado em 26/09/2017 às 17:20
Até o fim de julho, os 21 bichos sob a guarda da auxiliar administrativa Rosângela Aparecida de Jesus passarão pelo procedimento. Eles integram o grupo de 240 cães e gatos que tiveram a cirurgia autorizada pelo Ibram
Ao se deparar com um bicho abandonado ou em situação de maus-tratos, Rosângela Aparecida de Jesus, de 33 anos, não tem dúvida: acolhe, medica e busca um lar temporário para ele. “Não adianta só tirar o animal da rua, é preciso garantir a guarda responsável”, ensina a moradora do Recanto das Emas.
Protetora de animais há dez anos, Rosângela avalia a castração como o procedimento mais seguro para eles e para a sociedade. “Isso impede que se reproduzam e gerem outros animais de rua.”
Como as despesas com a cirurgia são altas, ela conta com o apoio do programa de castração do Instituto Brasília Ambiental (Ibram) para assegurar até o fim de julho a operação dos 21 animais sob sua guarda.
Desses, na última semana, sete cães pelos quais Rosângela está responsável já foram castrados em clínica conveniada ao Ibram no Gama. Além da intervenção, eles receberam os medicamentos necessários para o pós-operatório.
Os animais integram um plantel de 240 gatos e cachorros que serão castrados nos próximos meses pelo Ibram. Eles são de um grupo formado por organizações não governamentais (ONGs) e outros protetores que se uniram para solicitar o benefício.
[Olho texto='”Grupos e ONGs que recolhem animais de rua podem solicitar a parceria, sem limite de quantidade”‘ assinatura=”Almir Figueiredo, coordenador de Fauna do Ibram” esquerda_direita_centro=”esquerda”]
Esse procedimento é independente de campanha de castração pública. “Grupos e ONGs que recolhem animais de rua podem solicitar a parceria, sem limite de quantidade”, explica o coordenador de Fauna do Ibram, Almir Figueiredo.
Para isso, deve-se abrir um processo na Gerência de Fauna e aguardar a liberação das autorizações, até o encaminhamento para clínicas credenciadas.
A inscrição no programa do instituto é feita com o preenchimento de um termo de referência no qual precisam constar, entre outras informações, o tamanho do plantel e os responsáveis pelo acompanhamento das operações.
Para conseguir manter os animais que acolhe, Rosângela faz rifas e leilões na internet e conta com doações de ração, medicamentos e outros mantimentos. Ela também alimenta um perfil no Facebook para divulgar animais perdidos e abandonados.
Depois de castrados, eles são levados para feirinhas de adoção, por isso o procedimento é tão necessário. “Enquanto eles não encontram uma nova família, ficam sob minha guarda, na casa de amigos que me ajudam.”
[Olho texto=”A invasão de espécies domésticas ameaça unidades de conservação e áreas de proteção ambiental ” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”direita”]
No caso daqueles que encontram novas famílias, a protetora faz questão de acompanhar o processo. “É importante para garantir que eles serão bem cuidados, que não voltem para a rua nem sejam devolvidos.”
Apaixonada por bichos, a moradora do Recanto das Emas concilia o trabalho de oito horas diárias de auxiliar administrativa, um curso técnico, a faculdade de graduação em biologia e as demandas do cuidado com animais.
A castração também é importante para assegurar o controle populacional e evitar que novos cães e gatos sejam abandonados. Além desses fatores, a invasão de espécies domésticas ameaça unidades de conservação e áreas de proteção ambiental.
Integrante do mesmo grupo de Rosângela, a atendente de telemarketing Maria Araújo, de 42 anos, conseguiu a autorização para castrar 60 filhotes de gatos e cachorros. A maioria deles veio de ninhadas de animais adultos que ela resgatou.
“Cuido das mãezinhas que são abandonadas, pago hospedagem, faço todo o procedimento do nascimento, dou todas as vacinas e castro para doá-los”, conta a moradora de Vicente Pires. As despesas são pagas por meio de doações, bazares e leilões que ela promove.
Em casa, Maria abriga 12 cachorros e quatro gatos adultos, já castrados. “Sempre os levo para as feirinhas, mas eles são preteridos pela idade”, lamenta.
Os selecionados por meio de campanha de castração gratuita devem enviar, por e-mail, comprovante de residência e agendar processo cirúrgico na Coordenação de Fauna do Ibram.
Retomado em abril, o programa do Ibram já atendeu 350 animais, segundo o coordenador Almir Figueiredo. “Nossa expectativa é castrar até 600 por mês, totalizando até 6 mil até o fim do ano”, estima.
[Numeralha titulo_grande=”R$ 600 mil” texto=”Orçamento do Ibram para castrações de animais em 2017″ esquerda_direita_centro=”esquerda”]
Antes, o serviço ocorria de forma itinerante, mas foi interrompido em abril de 2016. Na nova metodologia, funciona assim: o Ibram envia por e-mail para o dono do animal todas as orientações. Com o encaminhamento em mãos, ele se dirige à clínica para a operação, que é gratuita.
De acordo com o Ibram, o orçamento para castrações em 2017 é de cerca de R$ 600 mil. Cada cirurgia custa, em média, R$ 100 — no caso dos cachorros, R$ 120 para fêmeas e R$ 90 para machos. Para os gatos, o valor é de R$ 110 para fêmeas e de R$ 80 para machos.
Entrega da documentação para castração de grandes plantéis de animais
No Protocolo do Instituto Brasília Ambiental (Ibram)
SEPN, Quadra 511, Bloco C, Edifício Bittar, Asa Norte
De segunda a sexta-feira, das 8 às 18 horas
Coordenação de Fauna: (61) 3214-5678 ou cofau@ibram.df.gov.br
Edição: Raquel Flores