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21/08/2017 às 09:36, atualizado em 21/08/2017 às 11:26
O tempo curto para o socorro faz com que haja reversão em cerca de 30% dos casos de parada cardiorrespiratória
Para a equipe do Grupamento de Aviação Operacional do Corpo de Bombeiros Militar do Distrito Federal, o tempo é o maior desafio. A depender da distância, o período desde o acionamento da equipe até o início do socorro pode ser de apenas 5 minutos. A rapidez no atendimento é determinante para que os socorristas consigam obter a média de reversão de 30% em casos de parada cardiorrespiratória.
Esse número sobe para 50% quando a situação é de afogamento. “A maior parte dos pacientes nesses casos é de jovens com boa saúde”, explica o médico capitão Jordano Pereira Araújo, que compõe uma das equipes do serviço aéreo.
De acordo com ele, em outros lugares onde a estatística também é computada, como nos Estados Unidos, a média fica em torno de 15% a 20%. A reversão de uma parada cardiorrespiratória significa fazer com que o coração do paciente volte a bater e ele consiga respirar novamente.
[Olho texto=”Em uma ocorrência onde o helicóptero levaria 20 minutos para alcançar, uma ambulância poderia levar, em um dia sem trânsito, cerca de 40 minutos” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”esquerda”]
A enfermeira Ana Cristina Guimarães, que também integra a equipe por meio de uma parceria do Corpo de Bombeiros Militar com o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), explica que a situação se trata do quadro clínico mais grave entre os chamados.
Para ela, o suporte avançado hospitalar prestado pela aeronave é determinante. Em uma ocorrência onde o helicóptero levaria 20 minutos para alcançar, uma ambulância poderia demorar, em um dia sem trânsito, cerca de 40 minutos.
Também há a facilidade de levar o paciente para o hospital mais adequado para o atendimento, e não necessariamente para o mais próximo da ocorrência. “O helicóptero facilita a regulação. Se precisarem mudar o local para onde levar a vítima no meio do caminho, conseguimos fazer isso rapidamente, o que não ocorre com a ambulância”, detalha o comandante do esquadrão, major Mark Kolmogoroff.
O grupamento é dividido em dois esquadrões, um para os helicópteros e outro para aviões. O primeiro tem duas aeronaves destinadas a salvamento, e o segundo, três — dois para combate a incêndios e um para transporte de vítimas de outras unidades da Federação para Brasília.
“Temos o privilégio de ter as aeronaves voltadas 100% para isso, já configuradas para essa natureza”, destaca a enfermeira Ana Cristina. Segundo ela, em outras partes do País, os helicópteros costumam servir a mais de uma função, como policiamento e socorro.
As equipes são formadas por médico, enfermeiro, piloto, copiloto e tripulante operacional.
Os helicópteros são equipados como uma unidade de terapia intensiva, com monitor cardíaco, respirador e desfibrilador, por exemplo.
O serviço aéreo existe desde 1996 e atende a média de 50 ocorrências por mês. Em 2017, até junho, foram 254 socorros.
Os dados integram o levantamento de produtividade da corporação, que ainda envolve 5.740 atendimentos prestados por meio de programas sociais, como o Bombeiro Mirim — que oferece atividades de primeiros socorros, salvamento e combate e prevenção de incêndios a crianças com idade de 7 a 14 anos. O número é maior que no mesmo período do ano passado, quando foram feitas 4.099 capacitações.
O Corpo de Bombeiros também conseguiu diminuir consideravelmente as ocorrências de incêndio florestal no DF. Foram 401 registros, com 402,27 hectares de área queimada no primeiro semestre deste ano, contra 1.662 ocorrências e 2.701,28 hectares de área queimada no mesmo período do ano passado.
Edição: Paula Oliveira