19/05/2015 às 15:49, atualizado em 12/05/2016 às 17:52

Primeira-dama da China visita Fábrica Social em Brasília

Na companhia de Márcia Rollemberg, Cheng Hong conheceu o projeto que capacita pessoas em situação de pobreza ou de extrema pobreza

Por Étore Medeiros, da Agência Brasília


. Foto: Pedro Ventura/Agência Brasília

Os 1,1 mil trabalhadores da Fábrica Social receberam, nesta terça-feira (19), a visita da primeira-dama da China, Cheng Hong, e da colaboradora do governo Márcia Rollemberg, esposa do governador de Brasília. Elas percorreram as instalações do lugar, que oferece cursos de capacitação a pessoas em situação de pobreza ou de extrema pobreza. A Fábrica Social emprega e forma trabalhadores na confecção de mochilas, bonés, camisetas, bandeiras, redes de futebol e outros artigos esportivos.

Cheng Hong observou que são muitas as semelhanças existentes entre o Brasil e a China, ambos países em desenvolvimento. “Ela ressaltou a importância do trabalho social que o Brasil tem feito, destacou que também a China, por ser um país em desenvolvimento, tem realizado um bom trabalho social, e falou da oportunidade de a gente trocar experiências”, comentou Márcia Rollemberg.

Tradição em encontros diplomáticos, Márcia e Cheng trocaram presentes característicos de seus países. A colaboradora do governo de Brasília recebeu um vaso chinês e, em troca, ofereceu uma caixa com sementes do Cerrado desidratadas e um livro de fotografias da capital da República. Cheng também levará de volta um kit com os produtos feitos na região. A delegação chinesa fez ainda a doação de equipamentos e computadores para a Fábrica Social.

“A visita foi muito importante, assim como a doação de computadores e máquinas à Fábrica Social”, ressaltou Georges Michel Sobrinho, secretário do Trabalho e do Empreendedorismo. Também acompanharam a visita o secretário-adjunto da pasta, Alan Ferreira, e o chefe da Assessoria Internacional, Cláudio Heckmann.

Capacitação
A trabalhadora Juliana Moura Silva ficou impressionada com a postura da primeira-dama da China. “Ela é muito carismática”, observou. Aos 40 anos, o primeiro trabalho dela é como costureira da fábrica, onde está há dois anos. “Interessei-me pela área de costura, mas não estava capacitada.” Com vários cursos completos, Juliana procura oportunidade no mercado de trabalho.

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