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18/09/2017 às 23:05, atualizado em 19/09/2017 às 11:22
Mostra competitiva teve representantes de Alagoas e da Bahia. Programação desta segunda-feira (18) também foi marcada pela exibição de curtas locais na Mostra Brasília
O terceiro dia de mostra competitiva e quarto dia do 50º Festival de Brasília do Cinema Brasileiro, que vai até 24 de setembro, foi marcado pelo olhar de cineastas do Nordeste.
Representante de Alagoas, o curta-metragem As Melhores Noites de Veroni, do diretor Ulisses Arthur, deu abertura à mostra principal na noite desta segunda-feira (18).
Primeira ficção assinada pelo cineasta, a obra conta a história de uma mulher que aproveita a ausência do marido na estrada para transcender e responder a seus dilemas amorosos.
Ulisses Arthur contou que fez o filme baseado em memórias da rua em que morou na infância. “Fui inspirado em relatos de saudade de mulheres de caminhoneiros”, ressaltou.
O público do Cine Brasília também teve a oportunidade de conhecer uma perspectiva sobre o recôncavo baiano em Café com Canela, concorrente ao Troféu Candango, exibido na sequência.
[Olho texto=”O curta alagoano Noites de Veroni abriu o terceiro dia da mostra competitiva” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”esquerda”]
Dirigido pela dupla Ary Rosa e Glenda Nicácio, a produção em longa-metragem da Bahia traz o drama de Margarida e Violeta, personagens que se apoiam para superar as dores e os traumas do passado.
Nesse formato, é o primeiro filme da carreira dos diretores. A obra deles é composta por curtas-metragens como Dilma (2015), Curta casa (2013) e Tecendo nuvens e retalhos (2012).
Concorrente da categoria principal da mostra competitiva, a dupla baiana que assina Café com Canela subiu ao palco acompanhada de membros da equipe.
“São personagens urgentes que carregam identidades ancestrais e que aguardavam seu momento de falar, chegou a hora”, definiu a diretora Glenda Nicácio sobre as protagonistas. “Agradecemos a seleção do festival pelo olhar sensível sobre a fé e a força do recôncavo da Bahia”, destacou Ary Rosa.
Exclusiva para cineastas locais, a Mostra Brasília teve início nesta segunda-feira (18). A programação começou pouco antes da competitiva, às 18h30, e o público lotou a sala do Cine Brasília para assistir os concorrentes do 22º Troféu Câmara Legislativa.
A programação completa, que vai até 22 de setembro, é composta por 13 curtas e quatro longas que disputam R$ 240 mil em prêmios, distribuídos pelo Legislativo local.
O melhor longa-metragem escolhido pelo júri oficial receberá R$ 100 mil, e o melhor longa eleito pelo júri popular, R$ 40 mil. Os outros R$ 100 mil serão divididos entre outras categorias, como melhor fotografia e melhor som.
[Numeralha titulo_grande=”R$ 240 mil” texto=”Valor dos prêmios disputados pelos concorrentes da Mostra Brasília” esquerda_direita_centro=”direita”]
As obras serão exibidas a partir das 18h30, no Cine Brasília e reprisadas no dia seguinte, sempre às 10 horas, na Câmara Legislativa (Praça Municipal, Quadra 2, Lote 5).
“Estamos muito felizes em participar de uma edição tão emblemática”, disse o diretor Maurício Chades, de Vídeo de 6 Faces, ao se apresentar ao público acompanhado da equipe.
Outro que se disse honrado em estar na mostra foi Ramon Abreu, de 1×1, que trouxe uma reflexão sobre a violência contra a juventude negra no País.
O diretor Januário Júnior apostou em abordar as consequências sociais de passar pelo sistema prisional. “Representamos uma parte da população brasileira que está sendo dizimada pelo encarceramento”, argumentou.
Webson Dias, cineasta que assina Vilão, também retratou a realidade dos apenados de Brasília com a obra de curta-metragem. Danilo Borges e Diego Borges concorrem com Céu dos Teus Olhos.
O cineasta Rodrigo Arajeju apostou na temática indigenista com Tehoka – Som da Terra, dirigida por ele em parceria com Valdelice Veron.
“Terra, vida, justiça e demarcação para o povo Guarani Kaiowá no Mato Grosso do Sul”, bradou ao público do Cine Brasília antes da apresentação da obra. “Estamos aqui hoje para que a voz desses guerreiros seja ouvida.”
Ainda nesta segunda, às 20 horas, os filmes da mostra competitiva foram exibidos gratuitamente no Teatro da Praça (Setor Central de Taguatinga); no Espaço Semente (Setor Central do Gama); no Teatro de Sobradinho; e no Riacho Fundo I (em frente à administração regional).
[Olho texto=”Mamata, curta baiano, abre o quinto dia da mostra competitiva do festival” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”esquerda”]
A reprise gratuita dessas produções será nesta terça-feira (19), às 15 horas, no Auditório 1 do Museu Nacional.
Moradores das regiões em que será exibida a mostra competitiva também poderão aproveitar o Festivalzinho, voltado ao público infantil, que teve início hoje e vai até sexta-feira (22).
As exibições serão às 9 horas, no Museu Nacional (19 de setembro) e no Cine Brasília (de 20 a 22 de setembro), e às 14h30, de 18 a 22 de setembro, no Gama, no Riacho Fundo I, em Sobradinho e em Taguatinga.
Os ingressos serão distribuídos 30 minutos antes de cada sessão.
Nesta terça-feira (19), às 21 horas, a Bahia estará novamente representada na competitiva com a exibição de Mamata, curta-metragem de Marcus Curvelo.
Na sequência, será exibido o longa Construindo Pontes, de Heloisa Passos, do Paraná. Os ingressos para as transmissões no Cine Brasília custam R$ 12 (inteira).
A programação completa do 50º Festival de Brasília inclui ainda mostras paralelas, sessões especiais e o 3º Festival de Filmes Curta-Metragem das Escolas Públicas de Brasília.
Edição: Vannildo Mendes