Pesquisadores receberão incentivo financeiro da Fundação de Apoio à Pesquisa do Distrito Federal (FAP-DF) para publicar estudos científicos de alta especialização em todas as áreas do conhecimento.
Ao todo, será financiado R$ 1,5 milhão, e cada proposta poderá receber o valor máximo de R$ 50 mil.
O edital, publicado na terça-feira (17) no Diário Oficial do DF, financiará propostas de periódicos editados e mantidos por instituições públicas ou privadas de ensino e pesquisa de Brasília.
As propostas devem ser entregues até 31 de outubro, exclusivamente pelo Sistema de Informação e Gestão de Projetos (SIGFAP), disponível no site da FAP-DF. O resultado final está previsto para 13 de dezembro.
Itens financiáveis e critérios para julgamento das propostas
O edital contempla itens de custeio, como material de consumo (papel, material fotográfico, envelopes, etiquetas), software, componentes e/ou peças de reposição de equipamentos, recuperação e manutenção de equipamentos.
Também são financiáveis serviços de terceiros, pessoa física ou jurídica, de caráter eventual: arte final, revisão da língua culta e da ABNT, editoração, serviços gráficos, impressão, tradução, serviços de internet.
Os critérios para análise e julgamento das propostas serão:
- abrangência da publicação (nacional/internacional)
- regularidade e periodicidade das publicações
- consistência da política editorial
- pontualidade e eficiência da publicação dos artigos
- qualificação do proponente/editor e do corpo editorial
- indexação em base de dados e Qualis (sistema de avaliação de periódicos mantido pela Capes — Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior)
Acesse o Edital nº 9, de 2017.
FAP é investigada por supostas irregularidades na gestão anterior
Na quarta-feira (18), foi deflagrada a Operação Campo Novo, que envolvia irregularidades em convênio firmado entre a FAP e o Instituto de Estudos e Projetos de Interesse Social (Iepis) no valor de R$ 2,5 milhões. A operação em curso diz respeito a problemas detectados na gestão de 2010.
A ação foi feita pela Polícia Civil com levantamentos de auditoria da Controladoria-Geral do DF que apontaram outras irregularidades e evidência de não realização do objeto do convênio.
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