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03/11/2017 às 20:13, atualizado em 06/11/2017 às 11:13
Ações desenvolvidas no ano incluíram a readequação dos recintos dos felinos, que tiveram aumento do espaço de refúgio, a instalação de bombas de reúso da água e de placas fotovoltaicas
Proteger, educar e conservar. As premissas do trabalho da Fundação Jardim Zoológico de Brasília são cada vez mais reforçadas pela nova gestão. Além de fazer a manutenção do plantel de 804 animais, a instituição aposta na melhoria do bem-estar dos bichos e em ações de sustentabilidade.
Em 2017, foram iniciadas as readequações nos recintos com o objetivo de aumentar o espaço de refúgio das espécies.
“Plantamos mais vegetação para que o animal tenha onde se esconder, caso queira. Essa é uma forma de deixá-los mais confortáveis”, detalhou o diretor-presidente da instituição, Gerson Norberto, na apresentação dos dados de um ano de gestão, nesta sexta-feira (3).
Os resultados foram expostos a tratadores de animais, veterinários, biólogos e demais funcionários do zoológico no teatro de arena do parque, que fica na L4 Sul (Avenida das Nações). O quadro de pessoal da instituição conta com 275 colaboradores.
No local onde estão acomodados os felinos, as intervenções já foram feitas. Além da readequação dos espaços, alguns recintos, como o do tigre-de-bengala-branco e o da suçuarana, já receberam bombas de reúso e tratamento de água.
No berçário, foram instaladas placas fotovoltaicas, que estão em fase de testes. O equipamento foi doado em setembro pelo Ministério de Minas e Energia. O órgão entregou ao zoo 240 placas fotovoltaicas, 24 inversores e 52 controladores de carga para implementação de projetos de sustentabilidade.
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A instalação deve resultar em uma economia mensal de R$ 6 mil na conta de energia elétrica da instituição.
Além das ações de sustentabilidade, o zoo investiu na atualização das 145 placas de identificação dos animais, para atender a média de 40 mil visitantes mensais.
O diretor-presidente destacou ainda novas parcerias que a fundação tem articulado com outras entidades, como universidades e centros de pesquisa, e com outros oito zoológicos pelo Brasil. “Queremos nos reafirmar como um espaço de referência em conservação, pesquisa e preservação animal”, disse Norberto.
Em 2017, foram assinados termos de cooperação internacional com Bolívia, Chile, Alemanha e Argentina. De acordo com o responsável pela fundação, o programa de educação ambiental já atingiu 100 mil pessoas em 2017.
Para 2018, o objetivo é dar continuidade às ações iniciadas neste ano e investir ainda mais no conforto dos bichos. Estão previstos a instalação de painéis de vidro para proteger os animais do som e de possíveis ataques, como arremesso de lixo ou de pequenos itens, e o adensamento da vegetação nos recintos.
“O desafio é montarmos ambientes cada vez mais naturais”, explicou Norberto. Outro projeto da gestão é criar locais específicos para as espécies características da Savana africana e do Pantanal brasileiro.
Edição: Raquel Flores