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16/11/2017 às 09:15, atualizado em 16/11/2017 às 12:22
Evento inicia nesta quinta (16) e procura estimular negócios liderados pela comunidade negra. A quilombola Sirlene Barbosa vai expor roupas com temática afro
A primeira Feira de Afroempreendedorismo do Distrito Federal começa nesta quinta-feira (16) no Centro de Economia Popular e Solidária, ao lado do Conjunto Nacional, na Asa Norte.
Até sábado (18), serão expostos artigos de artesanato e roupas étnicas e haverá estandes de gastronomia, entre outros serviços. O evento integra o Mês da Consciência Negra no DF e é aberto ao público das 9 às 18 horas.
Promovida pela Secretaria do Trabalho, Desenvolvimento Social, Mulheres, Igualdade Racial e Direitos Humanos, a feira visa estimular e apoiar empreendimentos liderados pela comunidade negra.
Um dos 30 expositores será a quilombola mineira Sirlene Barbosa, de 36 anos, para quem o espaço não só vai dar mais visibilidade ao trabalho com roupas africanas, como também vai impulsionar as vendas. “Toda vez que tem algum evento com essa temática na cidade, meu lucro dobra”, relata.
Há dois anos em Brasília, Sirlene começou com peças simples, como blusas com aplicação de tecido afro. A demanda cresceu, e ela se adaptou ao mercado com vestidos afro e roupas feitas sob encomenda.
[Olho texto='”Costumo dizer que a arte negra não é só uma marca, é um símbolo de resistência, de luta, de cultura, de tradição e de valorização”‘ assinatura=”Sirlene Barbosa, afroempreendedora” esquerda_direita_centro=”esquerda”]
Com trabalhos enviados a países como Alemanha, Itália e México, a empresária oriunda de uma comunidade quilombola no norte de Minas Gerais vive da arte negra e acredita nesse meio como uma forma de empoderamento e resgate da ancestralidade.
“Costumo dizer que a arte negra não é só uma marca, é um símbolo de resistência, de luta, de cultura, de tradição e de valorização. Nós, afro-brasileiros, ao vestirmos uma roupa com essa temática, estamos fazendo uma conexão entre o Brasil e a nossa ancestralidade. É uma forma de mostrar de onde viemos e o que isso significa para a gente”, defende Sirlene, que é mestre em comunidades tradicionais negras pela Universidade de Brasília.
Além do trabalho da mineira, a Feira de Afroempreendedorismo reunirá a produção de coletivos como Rede Afro; Rede de Afroempreendedores do DF e Entorno; Negras e Negros Unidos Pelo Trabalho Irmanados na Raça; Tambor Artes e Artes; Mulheres de Terreiro; e Projeto Eu Leio Brasil.
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O subsecretário de Igualdade Racial, da Secretaria do Trabalho, Victor Nunes Gonçalves, considera a feira uma grande oportunidade de promoção para o segmento.
“Uma das principais características do afroempreendedorismo é a busca pela autonomia financeira da comunidade negra, e, por meio das ações afirmativas, buscamos ajudar esse público, que representa cerca de 75% dos novos empreendimentos criados no País.”
O evento faz parte do Programa Afroempreendedor, criado por lei em janeiro de 2015 e regulamentado por decreto em agosto do mesmo ano.
Entre os objetivos estão:
Os projetos a serem desenvolvidos abrangem educação, treinamento e capacitação de empreendedores e profissionais das mais diversas áreas, por meio de metodologias de instituições públicas e privadas de ensino, pesquisa e educação.
Até o momento, já foram desenvolvidos:
Feira de Afroempreendedorismo
De 16 a 18 de novembro (de quinta a sábado)
Das 9 às 18 horas
No Centro de Economia Solidária, ao lado do Conjunto Nacional, Asa Norte
Edição: Marina Mercante