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27/11/2017 às 19:56, atualizado em 21/11/2018 às 18:34
Jovens do sistema socioeducativo e mulheres em situação de violência concluíram cursos de audiovisual, capoeira, iniciação musical e pintura em tela. Formatura ocorreu nesta segunda (27) na sede do Detran-DF
Jovens do sistema socioeducativo e mulheres em situação de violência receberam certificados por concluírem cursos de audiovisual, capoeira, iniciação musical e pintura em tela.
São 110 participantes do programa Picasso não Pichava, da Subsecretaria de Segurança Cidadã, da Secretaria da Segurança Pública e da Paz Social.
A cerimônia de formatura ocorreu na sede do Departamento de Trânsito do DF (Detran-DF) na tarde desta segunda-feira (27).
Na solenidade, foram expostas pinturas de vítimas atendidas pelo Centro Especializado de Atendimento à Mulher (Ceam) de Planaltina. Além disso, houve roda de capoeira, apresentação dos alunos de música e exibição de vídeos produzidos pelos que tiveram aula de audiovisual.
Secretário da Segurança Pública, Edval de Oliveira Novaes Júnior elogiou os trabalhos. “As artes são fantásticas. Isso nos estimula ainda mais a manter os nossos esforços para encontrar mais artistas entre a população.”
O secretário adjunto de Políticas para Crianças, da Secretaria de Políticas para Crianças, Adolescentes e Juventude, Antônio Carlos de Carvalho, concordou: “É uma satisfação muito grande participar dessa produção tão bonita. Quero ajudar as pintoras a conseguir fazer um leilão com essas obras”.
[Numeralha titulo_grande=”400″ texto=”Quantidade de jovens que concluíram cursos do programa Picasso não Pichava em 2017″ esquerda_direita_centro=”esquerda”]
O professor de música do programa e funcionário da Secretaria da Segurança, Paulo Sérgio (DJ Chokolaty), disse, emocionado, que é preciso acreditar nesses jovens. “A gente vê com esses meninos que existem segundas, terceiras e até quartas chances.”
Um dos alunos certificados agradeceu a oportunidade. “Sem o programa, não teria conhecido gente que foi muito importante para mim. Eles ajudam a gente a deixar nossos erros no passado.” Além dos workshops, os socioeducandos recebem aulas sobre gravidez, drogas e controle de natalidade.
Em 2017, cerca de 400 alunos concluíram os cursos do programa Picasso não Pichava. Os 110 que se certificaram hoje fazem parte desse grupo.
Os certificados foram para estudantes de:
Desde 1999, quando foi criado, o Picasso não Pichava já atendeu mais de 50 mil jovens. Parte do Viva Brasília — Nosso Pacto Pela Vida, o programa busca prevenir a violência ao criar alternativas de arte e de esporte.
Edição: Raquel Flores