Bem-vindo(a) ao nosso site! Encontre informações essenciais e serviços para melhorar sua experiência cidadã. Explore e aproveite ao máximo!
Abaixo listamos as Secretarias, Órgãos e Entidades vinculados ao Governo do Distrito Federal, para acessá-los clique na lista ou pesquise.
Na lista abaixo são listadas todas as Administrações Regionais que compõe o Distrito Federal, para acessá-los clique na lista ou pesquise.
07/12/2017 às 16:06, atualizado em 08/12/2017 às 09:46
Metas para o nível do reservatório até maio estão definidas em resolução a ser publicada nesta sexta-feira (8)
As novas metas mensais da curva de acompanhamento para o Reservatório do Descoberto foram divulgadas pela Agência Reguladora de Águas, Energia e Saneamento Básico do Distrito Federal (Adasa) em coletiva de imprensa nesta quinta-feira (7). Os níveis mínimos de volume são para o período de dezembro de 2017 a maio de 2018.
Esse acompanhamento é fundamental para monitorar o abastecimento de água em Brasília. Se mantidas as atuais condições, será possível evitar o segundo dia semanal de racionamento.
As metas mensais serão:
A resolução que trata do volume mensal mínimo para os cinco primeiros meses de 2018 será publicada no Diário Oficial do DF nesta sexta-feira (8).
As porcentagens da curva de acompanhamento são definidas por critérios como precipitação e vazão dos afluentes, aferidas semanalmente pela Adasa.
A Adasa trabalha com três cenários possíveis: um de que o ciclo de chuvas nos próximos meses seja semelhante ao dos primeiros cinco meses deste ano; um com 20% a menos de chuvas no referido período; e um com 20% a mais de chuvas.
“A quantidade que tem caído tem nos dado um alento. No entanto, ainda estamos em dezembro e temos a expectativa de chuvas por mais quatro meses. Precisamos esperar o que virá para termos uma situação mais clara de como será a próxima seca”, destacou o diretor-presidente da Adasa, Paulo Salles.
A previsão para o ano que vem ainda é de chuvas abaixo do esperado, de acordo com projeções do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet).
Assim, mesmo no período de alta umidade, a capacidade dos reservatórios não deverá ser plenamente recuperada. Será o quarto ano hidrológico abaixo da média histórica.
A situação obriga, então, à manutenção das medidas de enfrentamento da crise hídrica, como o racionamento de água.
Desde que a Adasa determinou à Companhia de Saneamento Ambiental do DF (Caesb) a redução da vazão captada no Descoberto, houve uma redução de 21% na quantidade de água retirada do reservatório. O significado disso, segundo a agência reguladora, é que a população tem economizado no consumo de água.
Quanto ao segundo dia de rodízio de fornecimento, ele não está descartado. No entanto, a medida ainda não é necessária. “Estamos com 10% de volume do reservatório, e isso é muito pouco. A situação é grave, e a hora de poupar é agora. O segundo dia de racionamento depende da quantidade de água que temos no reservatório e em que momento [época do ano] estamos”, disse Paulo Salles.
[Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”]
Apesar desse cenário de cuidados, a capacidade do DF no enfrentamento da crise hídrica é muito maior que antes, na avaliação do diretor-presidente da Adasa. “Temos o Sistema Produtor do Bananal e do Lago Paranoá. Estamos com uma oferta maior do que a que tínhamos no ano passado”, destacou.
Ainda de acordo com Salles, os níveis para o Reservatório de Santa Maria deverão ser divulgados na semana que vem.
Como forma de evitar o desperdício de água, a Adasa intensificou vistorias na Bacia do Descoberto. Em 2017, equipes da agência retiraram 30 captações superficiais irregulares e lacraram 12 bombas.
O balanço do ano, até o momento, foi de:
Edição: Marina Mercante