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04/01/2018 às 08:58
Criação de 64 linhas de ônibus, readequações de itinerários, coletivos movidos a biodiesel, Bilhete Único e biometria facial são exemplos de iniciativas do programa que beneficiaram os 700 mil passageiros diários
Mais 64 linhas de ônibus foram criadas no Distrito Federal desde 2015. Os itinerários desses coletivos atendem regiões administrativas como Brazlândia, Ceilândia, Guará, Paranoá, Riacho Fundo II e Santa Maria. Desse total, 21 são de 2015; 13, de 2016, e 30, de 2017.
As novas opções para passageiros surgem para atender à necessidade de transporte público, como explica o diretor-geral Transporte Urbano do Distrito Federal (DFTrans), Léo Carlos Cruz.
“Esse desenvolvimento é dinâmico e depende das características de cada localidade.” Segundo ele, um loteamento ou um centro comercial — como um shopping — novos podem ser uma demanda.
Cruz acrescenta que obras também provocam a necessidade de novas linhas. “O Sol Nascente [em Ceilândia] foi urbanizado e permitiu que houvesse as linhas, assim inauguramos novas rotas que passam pelo local”, exemplifica o diretor-geral.
[Numeralha titulo_grande=”1,7 mil” texto=”Número de linhas alteradas para atender à necessidade do transporte público em Brasília” esquerda_direita_centro=”esquerda”]
Mas a criação de outras linhas não é a única alternativa para a atender a comunidade. O DFTrans as readéqua conforme a necessidade local. Nesse período, a autarquia alterou 1,7 mil linhas.
Para que não haja desequilíbrio financeiro, é feita uma análise da quantidade de pessoas e dos itinerários na região que receberá novos veículos. Cerca de 700 mil pessoas usam transporte público diariamente.
Para ampliar o atendimento, a frota de Brasília cresceu. Desde 2015, integraram-se 168 novos ônibus ao transporte público — os veículos foram licitados em 2011 e 2012.
Do total, nove são movidos a biodiesel, combustível que emite menos gases poluentes. Em janeiro, eles começaram a rodar pela área central de Brasília. A linha circular 109 faz o trajeto Memorial JK-Praça dos Três Poderes.
Os veículos não têm escada, contam com piso baixo, ar-condicionado, câmbio automático, motor traseiro, carroceria moderna e velocidade controlada para 60 quilômetros por hora.
A melhoria faz parte do programa de mobilidade do governo, o Circula Brasília, e o custo já está incluído no investimento do sistema.
De acordo com a Secretaria de Mobilidade, os ônibus operam no Box 4 da Plataforma A da Rodoviária do Plano Piloto, com passagem a R$ 2,50. No horário de pico, os carros saem a cada 5 minutos.
Com o Bilhete Único, implementado em setembro, a população pode usar até três transportes públicos por apenas R$ 5.
Cerca de 70 mil pessoas já se cadastraram no modelo de integração. Em dezembro, o tempo que os passageiros têm para usá-lo aumentou de duas para três horas.
A ideia é que a medida beneficie, principalmente, moradores de locais mais distantes. Por exemplo: se alguém anda em uma linha circular interna, que custa R$ 2,50, depois opta pelo metrô, a R$ 5, e, por último, embarca em uma linha de curta duração, a R$ 3,50, o valor final de toda a viagem será de R$ 5, desde que pague com o cartão do Bilhete Único.
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Além da economia, a novidade dá mais segurança aos passageiros, que não precisam portar dinheiro e podem bloquear o cartão, caso o percam, e depois recuperar a quantia que estava creditada nele ao pedir uma segunda via.
Outra vantagem apontada pela Mobilidade é que, quanto mais pessoas usam o cartão, mais ágil fica o embarque, e o tempo de viagem diminui.
Mais de 700 ônibus estão com a biometria facial implementada nas catracas. O objetivo é que até fevereiro de 2018 o recurso esteja em todos os veículos que operam no DF.
Para evitar fraudes no transporte público, o sistema funciona assim: acima dos validadores, onde os passageiros passam o cartão, são instaladas câmeras que captam imagens de quem passa pela catraca. Por meio de um software, elas são comparadas com as fotos do cadastro do usuário.
Quando o programa detecta automaticamente divergências — ou seja, alerta que as imagens não coincidem —, um analista do DFTrans avalia se há um caso de fraude.
Se confirmada a irregularidade, o benefício é suspenso, e se abre um processo administrativo em que o usuário tem direito ao contraditório e à ampla defesa. De acordo com a secretaria, se ainda assim os esclarecimentos forem insatisfatórios, o cartão é bloqueado.
Essas e outras ações, como reforma e construção de terminais rodoviários, fazem parte do Circula Brasília, lançado em maio de 2016. A meta é que o DF tenha 277 quilômetros (km) de rede integrada de transporte público.
O programa engloba as iniciativas do Executivo de curto, médio e longo prazos para melhorar o setor.
Coordenado pela pasta de Mobilidade, ele prioriza investimentos no transporte coletivo e no não motorizado, como bicicletas e a pé.
Edição: Raquel Flores