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29/01/2018 às 09:13, atualizado em 29/01/2018 às 12:49
Estudantes são acompanhados por médicos da Secretaria de Saúde e reforçam projetos importantes nas unidades básicas, ao mesmo tempo que ganham experiência profissional. Carlos Eduardo passou janeiro na UBS 2 do Itapoã
Carlos Eduardo Garcia, de 27 anos, esteve na Unidade Básica de Saúde (UBS) 2 do Itapoã assim que entrou na faculdade de medicina, há mais de quatro anos.
Agora, no último semestre do curso, o jovem retorna para vivenciar o cotidiano daquela que é uma das portas de entrada de pacientes à rede pública de saúde.
“Quando a gente faz atendimento em um hospital, é sempre mais focado em uma queixa específica, por exemplo. Os outros problemas deixamos para cada especialidade cuidar. Aqui, o foco é o paciente como um todo”, explica, ao se referir à Estratégia Saúde da Família.
O aluno da Universidade de Brasília (UnB) é um dos que atuarão na unidade até fevereiro. A cada trinta dias, dois ou três novos estudantes do último semestre do curso chegam para o mesmo trabalho.
O instrutor dos alunos é o médico Estevão Cubas Rolim, responsável por uma das cinco equipes de saúde da família lotadas na unidade.
Ele recebe formandos da área de saúde desde abril de 2016. Já foram mais de 70 de áreas como medicina, farmácia, nutrição e saúde coletiva. “Essa parte acadêmica sempre foi muito valiosa para a gente”, diz.
[Olho texto='”Quando a gente faz atendimento em um hospital, é sempre mais focado em uma queixa específica. Os outros problemas deixamos para cada especialidade cuidar. Aqui, o foco é o paciente como um todo”‘ assinatura=”Carlos Eduardo Garcia, estudante de medicina” esquerda_direita_centro=”esquerda”]
O projeto recebe apenas pessoas que cursam o último semestre de medicina, que são sempre encaminhados para unidades da atenção primária. Para monitorar os futuros profissionais, o servidor precisou passar por prova específica.
Além dele, três médicos, também da Região Leste de Saúde, são preceptores. A região é referência para a prática de alunos da Universidade de Brasília.
Na avaliação dele, os jovens são um reforço para tocar projetos importantes da unidade. “O registro acadêmico também serve para documentarmos todo nosso processo e compartilhar os problemas e as soluções que identificamos.” O saldo disso, ele conta, é dividido com toda a equipe e deixa o trabalho mais eficiente.
Neste ano, por exemplo, o esforço será no sentido de criar um padrão de atendimento para os pacientes, com perguntas principais que devem ser feitas durante a consulta, os principais sintomas que devem ser analisados e uma série de itens que possibilitará um diagnóstico preciso dos problemas.
[Olho texto='”É uma chance que a gente tem de mostrar a importância da atenção primária e de mostrar um jeito resolutivo de lidar com a doença”‘ assinatura=”Estevão Cubas Rolim, médico responsável por uma das cinco equipes de saúde da família lotadas na UBS 2 do Itapoã” esquerda_direita_centro=”direita”]
Para o médico, todo esse processo é importante para que haja sensibilização e mais reconhecimento pela Estratégia Saúde da Família, já dentro da faculdade.
Quatro dos estudantes que ele já auxiliou ao longo do tempo estão lotados em unidades básicas de saúde e outros dois fazem parte do programa Mais Médicos. “É uma chance que a gente tem de mostrar a importância da atenção primária e de mostrar um jeito resolutivo de lidar com a doença”, conclui.
Os alunos são ainda um reforço operacional. Eles fazem rodízio nas diversas áreas de atendimento das unidades, como no consultório, na sala de triagem e no acolhimento.
Além disso, profissionais de toda a UBS 2 também recebem alunos do terceiro semestre de medicina para que eles acompanhem as visitas domiciliares e entendam como a avaliação da rotina do paciente influencia no cuidado com ele.
Edição: Paula Oliveira