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05/03/2018 às 12:47, atualizado em 05/03/2018 às 13:01
Outros tipos de crimes contra o patrimônio também apresentaram queda, assim como os índices de homicídios. Dados foram apresentados nesta segunda (5)
Crimes contra o patrimônio apresentaram queda de 23,4% em fevereiro no Distrito Federal. Cinco dos seis tipos de roubo e furto diminuíram — roubos a pedestres, veículos, residências, transporte coletivo e furto em veículo.
Os índices caíram de 5.288 ocorrências em 2017 para 4.051 em 2018. Os dados foram apresentados na manhã desta segunda-feira (5), no balanço mensal da Secretaria da Segurança Pública e da Paz Social.
A maior redução porcentual foi registrada no número de roubos em transporte coletivo, especialmente os ônibus. Comparada a fevereiro de 2017, a baixa foi de 39,5% (de 286 para 173).
Em seguida, aparece o roubo em residências, com queda de 35,8% (de 67 para 43).
Para o secretário da Segurança Pública, Cristiano Sampaio, a queda expressiva dos índices é fruto do trabalho integrado do Viva Brasília — Nosso Pacto pela Vida, principal política de segurança do DF.
“O registro de cada ocorrência e a informação qualificada são essenciais para o planejamento das forças de segurança”, avaliou o titular da pasta, na apresentação de hoje.
[Olho texto='”O registro de cada ocorrência e a informação qualificada são essenciais para o planejamento das forças de segurança”‘ assinatura=”Cristiano Sampaio, secretário da Segurança Pública e da Paz Social” esquerda_direita_centro=”esquerda”]
Também com decréscimo, os roubos a pedestres passaram de 3.343 em fevereiro de 2017 para 2.511 em 2018, uma redução de 24,9%. Na sequência estão os roubos de veículos — os registros diminuíram de 457 para 352.
O furto em veículo, que engloba as situações de arrombamentos ou subtração de rodas, passou de 979 casos para 796 (-18,7%). Na contramão dos demais índices, o número de roubo em comércio teve aumento de 12,7 % em relação ao segundo mês do ano passado.
Crimes contra a vida (homicídios, latrocínios e lesões seguidas de morte) passaram de 53 para 47 ocorrências entre os meses de fevereiro de 2017 e 2018, o que mantém o DF com uma das menores taxas de mortes violentas do País.
Em 2017, a unidade federativa fechou o ano com o menor índice de homicídios por 100 mil habitantes dos últimos 29 anos: 16,3 crimes contra a vida na proporção de 100 mil moradores do território.
As tentativas de homicídio também apresentaram redução: de 85 para 79 (-7,1%). Já as tentativas de latrocínio mantiveram-se estáveis: 14 casos.
De acordo com o balanço da Segurança, as ocorrências de estupro passaram de 42 para 64 em fevereiro de 2018, alta de 52,4%. Parte dos registros (22), no entanto, referem-se a casos de meses e anos anteriores.
[Numeralha titulo_grande=”Ligue 180″ texto=”Telefone da Central de Atendimento à Mulher para denunciar casos de violência doméstica” esquerda_direita_centro=”direita”]
“O aumento nos registros de estupro mostra uma maior conscientização da população e mais confiança no enfrentamento da violência contra a mulher”, defendeu o secretário.
A delegada-chefe da Delegacia Especial de Atendimento à Mulher, Sandra Gomes, alertou que a complexidade da investigação de crimes de violência contra a mulher se deve à construção social brasileira, o que resulta em uma subnotificação de 30 a 40% de casos.
“Infelizmente, o Brasil ainda naturaliza e tolera esse tipo de violência, o que faz com que a mulher, muitas vezes, não se veja como vítima”, explicou.
De acordo com ela, é fundamental que vítima denuncie e confie no trabalho das forças de segurança. “Nosso desafio é desenvolver um atendimento acolhedor, em que nenhuma mulher sofra discriminação, além de uma investigação meticulosa.”
Edição: Marina Mercante