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06/03/2018 às 15:32, atualizado em 07/03/2018 às 10:35
Programa é uma parceria entre as secretarias de Educação e do Meio Ambiente e do Instituto Brasília Ambiental. O foco é a conscientização de estudantes dos 4º e 5º anos da rede pública de ensino
Com o objetivo de trabalhar educação ambiental e patrimonial com alunos do ensino integral, foi lançado o programa Parque Educador no Parque Ecológico de Águas Claras, nesta terça-feira (6).
A proposta é que, uma vez por semana, estudantes de 11 a 14 anos das escolas cadastradas visitem unidades de conservação no contraturno para colocar em prática os conteúdos abordados em sala de aula.
O Parque Educador é uma parceria entre as Secretarias de Educação e do Meio Ambiente e o Instituto Brasília Ambiental (Ibram). Serão atendidos, preferencialmente, alunos dos 4º e 5º anos da rede pública de ensino.
Unidades escolares e grupos da sociedade também podem participar. Para isso, é necessário se inscrever por meio da Coordenação de Educação Ambiental em Unidades de Conservação do Ibram, pelo e-mail codea@ibram.df.gov.br ou pelo telefone (61) 3214-5690.
O objetivo do projeto é incentivar a conscientização ambiental desde cedo, de acordo com o secretário do Meio Ambiente, Igor Tokarski. “As crianças podem se transformar em agentes fiscalizadores e levar para a comunidade a experiência que tiverem”, afirmou.
Com isso, muda-se a relação com o meio ambiente, como destacou o presidente do Ibram, Aldo César Vieira Fernandes. “Por meio desse projeto, criamos uma forma melhor de conservar nossa biodiversidade”, disse.
Além do de Águas Claras, o projeto atuará, inicialmente, em três parques:
Em setembro de 2017, foi aberto processo seletivo para a escolha de oito professores interessados em atuar no Parque Educador. A capacitação ocorreu em fevereiro deste ano, e, com base nela, os profissionais estabeleceram os conteúdos programáticos a serem abordados no programa.
Nas três primeiras semanas de cada mês, as aulas serão ministradas para estudantes das escolas que aderiram ao projeto. Na última semana, as atividades são abertas às demais unidades da rede e a grupos organizados da sociedade civil.
Os planos de trabalho variam conforme a unidade de conservação e os projetos já desenvolvidos em cada escola. No caso do Centro de Educação Fundamental 5 do Guará, que mantém o programa no Parque Ecológico de Águas Claras, os conteúdos abordados coincidem com a horta já implementada na escola.
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A unidade de conservação funcionará como um laboratório para as atividades dos cerca de 120 alunos do projeto. “Tentaremos aproveitar ao máximo esse espaço”, explicou a professora Luciana Carvalho Carrilho.
No eixo educação patrimonial, por exemplo, as crianças serão estimuladas à sensação de pertencimento — ao parque e ao Distrito Federal, de acordo com Luciana. “Vamos desenvolver atividades que permitam aos alunos localizar a unidade nos mapas geográfico e ambiental. É uma forma de eles tomarem consciência de onde estão, de que este é um espaço que elas podem ocupar e cuidar”, contou.
Os resultados são rapidamente percebidos, como demonstrou Carlos Guilherme Teixeira de Freitas, de 11 anos. Estudante do 5º ano, ele considerou a apresentação teatral sobre o trabalho de fiscalização do Comando de Policiamento Ambiental, da Polícia Militar Ambiental do DF, a melhor atividade do dia. “Gostei muito. Aprendi várias coisas sobre o meio ambiente e sobre o reino animal”, contou.
Edição: Paula Oliveira