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12/03/2018 às 12:00, atualizado em 12/03/2018 às 15:55
Objetivo é zerar a fila de pacientes até agosto de 2018. Há cerca de 300 pessoas à espera do exame
As vagas de radioterapia para pacientes com câncer serão duplicadas na rede pública de saúde do Distrito Federal. A capacidade de atendimentos será ampliada de aproximadamente 150 para 294 vagas por mês.
A ação permitirá, em seis meses, zerar a fila da terapia, que já foi reduzida nesta gestão de mil para cerca de 300 pessoas — queda de 70%.
O aumento da capacidade de atendimento está previsto em um acordo firmado entre a Secretaria de Saúde e a Justiça Federal, em 6 de março. Com isso, a intenção da pasta é que, a partir de agosto, todos os pacientes sejam atendidos em até 60 dias.
A previsão é que o Instituto Hospital de Base eleve o número de vagas de 25 para 60 após a contratação de novos técnicos nos próximos dias. Já o Hospital Universitário de Brasília ganhará um médico de radioterapia cedido pela Secretaria de Saúde e passará a ter 40 vagas por mês, e não mais 25.
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O Instituto de Radioterapia de Taguatinga, que é credenciado e oferece 15 vagas atualmente, ampliará para 25. O Hospital Santa Lúcia, também credenciado, oferecerá mais 84 vagas. A pasta renovou ainda o contrato com o Sírio Libanês para 1,2 mil tratamentos em três anos, ou seja, 400 por ano.
“Estamos perto de resolver um dos maiores problemas da atenção oncológica de Brasília. O entrave foi o fim dos contratos com clínicas privadas por recusa dos fornecedores em razão de dívidas deixadas pelo governo anterior”, justificou o secretário de Saúde, Humberto Fonseca.
Segundo ele, também foi feito um planejamento de longo prazo para a aquisição de aceleradores lineares, o que, segundo o gestor, será suficiente para atender 4 milhões de pessoas.
De acordo com a Gerência de Oncologia, há, atualmente, dois aceleradores lineares (equipamentos de radioterapia) no Hospital Universitário de Brasília e um no Instituto Hospital de Base.