Alunos da rede pública plantam árvores em Santa Maria

Alunos do Centro Educacional 310 de Santa Maria fizeram, nesta quarta-feira (21), o plantio de 2 mil mudas de árvores no Parque Ecológico da cidade. Entre as espécies estão angico, ipê, barriguda e capitão-do-mato.

A iniciativa é fruto da participação do centro no Controladoria na Escola, da Controladoria-Geral do Distrito Federal. O projeto nessa escola já terminou, mas a unidade mantém a prática de cidadania e sustentabilidade.

[Olho texto='”Hoje, estamos cuidando de um espaço que vai servir para toda a nossa comunidade”‘ assinatura=”Margareth de Brito Alves, professora de português e organizadora do plantio” esquerda_direita_centro=”esquerda”]

Por meio da ação, foi instituído o prêmio Escola de Atitude, que distribuiu R$ 140 mil a dez unidades que se destacaram na solução de problemas. A de Santa Maria ficou em segundo lugar e recebeu R$ 30 mil em dezembro do ano passado.

“Foi maravilhoso participar do projeto. A gente começou com o lema Eu amo o CED 310. Quem ama cuida e, hoje, cuidamos de um espaço que vai servir para toda a nossa comunidade, não só ao ambiente escolar”, explica a professora e organizadora do plantio, Margareth de Brito Alves.

Na caminhada até o parque e no plantio, os alunos puderam ver árvores já crescidas das mesmas espécies que plantaram, observar a nascente de um rio e ter contato com a natureza.

Para Tauane Pereira, de 16 anos, aluna do segundo ano, a experiência foi nova e motivadora. “Eu nunca tinha plantado uma árvore. É legal saber que tem algo que nós fizemos enquanto estamos jovens e que, quando mais velhos, vamos mostrar aos nossos filhos”, diz.

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A partir desse movimento transformador, muito foi feito na escola, e os trabalhos não param. De acordo com a professora Margareth, os alunos pintaram portas e estruturas, fizeram lixeiras ecológicas com tambor de máquina de lavar e um jardim dentro da unidade.

Ana Lídia, do segundo ano, esteve presente nas ações que premiaram o CED 310. “É bom saber que a escola ganhou algo por meio de nós. Dá orgulho”, conta.